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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Crise Espiritual

Participando de um evento sobre Qualidade de Vida, em determinado momento da apresentação, a palestrante mencionou que vivemos uma crise, não uma crise comum, mas sim uma crise espiritual.
Pensei por alguns momentos sobre essa afirmação e fui obrigado a admitir que ela estava com toda a razão!
O que vemos atualmente nos jornais, televisão, enfim, na midia, são informações relacionadas a assassinatos, roubos, acidentes diversos, desastres, doenças.
Está se tornando dificil ver notícias que contemplem aspectos positivos desta vida.
Estamos sendo levados de roldão dentro deste desajuste social e, por conseqüência, os valores morais estão sendo relegados a um segundo, terceiro planos; palavras como amizade, caráter, responsabilidade são muito pouco utilizadas dentro do seu real significado.
A pobreza avança significativamente, não poupando crianças nem idosos e o resultado é que o grupo dos chamados excluidos, cresce dia-a-dia, sem que se procure solucionar ou pelo menos buscar formas de amenizar o problema, que vai impactando mais e mais negativamente na estutura da sociedade.
Os relacionamentos entre as pessoas estão se deteriorando, não fazendo diferença que seja entre pais e filhos, marido e mulher, amigos ou irmãos.
O caos está se instalando gradativamente e os disturbios crescem e acrescem mais dificuldades...
Você que está lendo este texto, deve estar pensando: Quanto pessimismo! Com tanta coisa boa para escrever...
Tens razão! Mas a que nos levará essa fuga? Qual será o nosso ganho em fazer de conta que não há nada para se preocupar e que por si só, toda essa situação se reverterá?
De minha parte, entendo que devemos sim, enfrentar essa situação e começar a buscar meios de revertê-la, para que possamos ter mais harmonia e qualidade de vida.
Como? O primeiro passo é admiti-la e num segundo momento, procurar alterar nossa forma de ser; nos reenquadrarmos dentro da nossa essência, para buscarmos aspectos mais profundos, únicos e passarmos a agir mais positivamente.
Precisamos urgentemente, nos despojarmos de nossas armaduras; deixar de lado o medo de nos relacionarmos com as pessoas; entendermos que quando emitimos um sorriso para quem quer que seja, podemos naquele momento, modificar positivamente as ações em andamento, cuja continuidade poderão resultar em danos para dezenas de pessoas! É exatamente isso: um sorriso, pode sim, quebrar uma seqüência de fatos perniciosos e evitar muitos males.
Precisamos voltar a ter fé em nosso semelhante; mas esse processo, obrigatóriamente, começa por nós próprios.
Precisamos nos dar a oportunidade de podermos dizer responsávelmente a nós mesmos e àqueles que diariamente cruzam o nosso caminho:
Eu Te Amo!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Minha Doce Gueixa

Lendo o post da Luciana,http://perfumedeafrodite.zip.net/ “, “Por que as mulheres não gostam dos homens certinhos?” e da Mari," http://umaguriaai.blogspot.com/ " , " A procura do homem ideal", que mostram variações sobre um mesmo tema - os relacionamentos - surgiram alguns questionamentos e me pareceu adequado desenvolver este texto para dialogar (!?) a respeito.

Em primeiro lugar: mulher realmente não gosta de homens certinhos; isto é um fato! Como também é outro fato, o rosário de reclamações contra o cafajeste que as abandona depois que se “alimentou”. Essa palavra “alimentou” é muito forte? Rsrsrs! Pode ser; mas é a que melhor descreve a situação no meu modo de ver.

Então o que temos em realidade? Uma competição entre homens e mulheres para ver quem consegue mais do outro? É isso? Buscam as mulheres também, o sabor da vitória ao conseguir dobrar o cafajeste para, depois de usá-lo, simplesmente o dispensarem?

É fato que nos alimentamos energéticamente daqueles que nos cercam e possuem a energia da qual estamos momentaneamente em deficiência; mas será que para um relacionamento mais profundo, essa forma de necessidade supera o amor dado? Em outras palavras: pode uma condição energética superar o amor, fazendo com que a pessoa o descarte,  tão logo as necessidades básicas estejam satisfeitas? Continuamos sendo tão instintivos?

Se duas pessoas,em inicio de relacionamento ou tendo somente um rápido affair, fazem sexo por sexo, na busca do simples prazer físico, o que sentem elas após o ato? Relaxamento, satisfação? E depois, mesmo que o ato tenha sido intenso e prazeiroso? Ambas se vestem, trocam um beijo, um até logo e se separam; seguem sozinhas o seu caminho... Não é isso, um pouco frustrante?

Aonde está aquela sensação de prazer, alegria, amor, que você encontra quando olha nos olhos da pessoa e a vê, como ela é, sem máscaras, sem medo, entregue ao prazer, não apenas fisicamente, mas de todas as maneiras? Aonde está aquela sensação, não somente de excitação, mas de carinho, que fará você reviver todos aqueles momentos, quando dela lembrar, ainda que esteja a centenas  de quilometros?

Será que já aprendemos a amar de verdade?

As pessoas serem certinhas, avançadas, com ou sem pegada, interessantes ou não, faria realmente alguma diferença, se as vissemos como complemento nosso?

Muitos são os questionamentos e os coloco aqui baseado no título, que de certa forma representa minha visão em contra-ponto com os textos dessas  duas amigas maravilhosas.

Qual seu pensamento ou sentimento a respeito?