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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu pretendia anular meu voto...

Meus queridos amigos,
Eu pretendia anular meu voto nas próximas eleições... Mas, de verdade, não poderei fazer isso!
O Brasil corre um sério risco de se tornar uma Republiqueta dirigida por um governo que deixará o  populismo de lado para se tornar ditatorial.
O atual governo vem tentando ao longo desses anos, calar a boca de órgãos como o Ministério Público, a imprensa e inclusive já tentou amordaçar  a internet.
É suficiente lembrar que os jornais O Estado de São Paulo e Diário do Grande ABC foram proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e assim continuam, de falar sobre qualquer um dos aliados desse governo que aí está.
 O caos, sorrateiramente, tomou conta do Brasil e poucos percebem o que acontece, enganados por uma falsa propaganda, que doura a pílula cujo conteúdo é veneno puro; o ensino em todos os níveis é precarissímo e a corrupção permeia os poderes constituidos e as empresas públicas; as contravenções e crimes  assolam o pais...  A soberania do Brasil, foi jogada aos pés de ditadores menores de outros paises!
Não há mais ordem e o progresso, junto com a democracia, estão sériamente comprometidos.
O voto foi comprado com todos esses programas assistencialistas que fazem uso dos recursos da classe média, com o intuito de dar continuidade a uma politica que no momento fornece o peixe mas que, com o passar dos dias, passará a dar tão somente, os espinhos!
Temos dois candidatos: um, fraco, pois nada fez durante seu governo no Estado  de São Paulo e a outra, o braço da infelicidade que abraçará este pais se levada ao poder! Anular o voto,? Mesmo que consigamos atingir 60% de votos nulos,  não conseguiremos anular as eleições... Então, o que fazer?
Quero para mim, meus filhos e netos, a condição de uma vida digna e com probabilidades de progresso e isto não será possível com a continuidade do atual governo! Portanto, minha única alternativa é esse candidato fraco, mas que não ameaçará a estabilidade constitucional do Brasil! Serão quatro anos em banho maria, com um progresso ilusório mas com a manutenção dos nossos direitos fundamentais!
 E isto, não tem preço!

Paulo Pereira
Curitiba, Pr, 23 de setembro de 2010


domingo, 19 de setembro de 2010

“Estrada” de Paula Fonseca

metade somente

 

Paula Fonseca, poetisa e autora do livro: “Metade Somente”,  nos tráz mais uma linda e inédita poesia!

 

 

 

Numa das mais recentes encruzilhadas da minha vida, sussurrou-me esta ao ouvido:

Estrada

Sou alma daqui,

fui espírito dali

Serei algo

daqui, dali e d´além…

monarca sem coroa,

serviçal também…

Às vezes,

pertence-me

este campo verdejante

noutras tantas,

vence-me

desejo de viajante…

Será que quero ir

ou quero retornar?

Quero eu partir

ou quero eu ficar?

Neste lugar nenhures,

viverei eu algures …

Sei que sou alguém,

sendo, nunca, ninguém,

num espaço aqui, ali e além.

Quem me diz quem sou?

Quem me diz aonde vou?

Vou, sem ir,

e vai, assim, partir

um dos muitos "eus"

que tenho,por vezes,

como sendo meus...

como sendo teus…

como sendo meus…

Vou, sem realmente ir,

Fico, sem realmente ficar ,

num tempo que não termina

algures aqui a vida germina...

Paula Fonseca

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