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domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Suicídio e Suas Consequências

As consequências do ato do suícidio para serem discutidas, necessitam de algumas observações iniciais:

1º) O corpo físico não gera ou desenvolve o espirito; é o espirito que desenvolve o corpo físico. O corpo físico é desenvolvido para ser um meio de interação com o planeta, o sistema, a energia mais densa; assim como colocamos um escafandro para descermos a grandes profundidades no oceano e podermos suportar a pressão do mar, também aqui colocamos um corpo que nos permite desenvolver um trabalho. Quando o escafandrista é içado das profundezas do mar, não lhe é permitido que retire o escafandro de qualquer forma, mas é obrigatório retirá-lo com cuidado dentro de uma sala de descompressão de modo a evitar a ocorrência de embolias. Com o corpo físico,o processo é semelhante, só que muito mais complexo e cheio de detalhes, pois que muitos são os processos e sistemas energéticos envolvidos na ligação espirito - corpo físico.

2º) Nós, espiritos, para podermos interagir e criar, desenvolvemos ao longo da nossa existência, um corpo energético chamado períspirito, o qual permite trabalharmos com a matéria em estado vibratório mais denso. Ele é elástico, moldável, adaptável, mas de uso individual, ou seja, ele é especifico e inerente ao espirito que o desenvolveu e possuí caracteristicas próprias daquele ser – é modelito único e exclusivo, para ficar mais claro.

3º) Quando nós, espiritos, vestimos nosso perispirito, recebemos a designação de almas (essa definição depende da corrente filosófica envolvida) e a partir desse momento podemos começar a interagir com a matéria vibratória  mais física.

4º) O perispirito é dotado de milhares de centros de força, cuja função é captar, transformar e distribuir energia, sendo que, alguns serão ligados a sistemas do corpo físico. Os centros de força mais conhecidos são os chamados chacras, cujo sistema principal é composto por sete pertencentes a um conjunto de doze chacras, que distribuem a energia via canais de energia diversos, incluindo os nominados como meridianos, aqui no ocidente.

5º) Após o planejamento do nosso trabalho a ser realizado na matéria física, iniciamos o processo de desenvolvimento do corpo físico que nos servirá de veículo quando encarnados. Esse processo inicia já a partir da concepção e faz com que aquele corpo a desenvolver receba todas as informações adequadas ao comando por parte da alma, o qual poderá ser mais ou menos completo, dependendo do “estado do perispirito” e da condição evolutiva do ser espiritual a encarnar.

Agora vamos considerar todas essas informações para podermos avaliar as consequências de um suicidio realizado por uma pessoa que, utilizando um revolver, atirou na própria cabeça.

01) Quando a pessoa coloca o revolver contra a sua cabeça, no local em que o cano da arma tocar, se farão presentes muitos tipos de energia oriundos de diversos sistemas energéticos do próprio organismo; o instinto de autopreservação prevalecerá sobre os demais na tentativa de reforçar o local a ser atingido pelo projétil. Neste momento se inicia o dano que ocorrerá sobre o perispirito, que tem por base, elementos identicos ao do corpo físico, somente com consistência fluidica menos condensada. No segundo em que o projétil arrebentar o cranio da pessoa, danificará também, o perispirito, destruindo dezenas de centros de força e canais energéticos cujas finalidades serão descontinuadas até que ocorra a reconstrução que poderá durar centenas de anos, a depender, em parte, da condição evolutiva do suicida. É preciso deixar bem claro que, o corpo físico não é somente o veículo da alma e/ou seu espelho; ele é a resultante da interação de diversas energias oriundas do espirito, onde cada ligação é estabelecida através de diversos ciclos vibratórios de ação descendente e velocidade especifica, tornando quase impossível, inexistir danos.

Abrindo um parenteses: Alguém perguntará – Mas então, o mesmo acontecerá com quem acidentalmente tiver a mão amputada, por exemplo?

Não, pois que ocorreu um acidente em que não houve premeditação, ou seja, o instinto de autopreservação não foi acionado e não houve a tentativa de reforçar o local energéticamente.

Tanto isto é verdade, que normalmente quem tem um membro amputado, permanece sentindo-o por completo. Não ocorreu alteração no ciclo vibratório em nível suficiente para gerar danos ao perispirito.

E o que dizer então de monges que, a partir do momento em que consideram que sua missão esta cumprida e que eles necessitam passar para um outro estágio, ficam sem comer e beber, somente recitando mantras, até que a vida deixe seus organismos?

A esses monges, também não ocorrem alterações em seu ciclo vibratório, pois que eles já tem dominio sobre o corpo e suas funções e mais do que isso, podem deixar o corpo físico de forma harmoniosa e equilibrada, desligando os sistemas dos respectivos centros de força lentamente, sem que ocorram danos. Isto não é suicidio, pois não há fuga da vida, mas sim, o reconhecimento da sua continuidade e a busca da permanente evolução – fechando parenteses.

02) Para que o espirito de um suicida possa ter o seu perispirito reconstruido mais rapidamente, nova reencarnação pode ser a solução, pois que alí ele encontrará materiais mais adequados energéticamente para reparar os danos.

Por isso temos tantas pessoas com deficiências físicas; reencarnaram elas, em busca da reparação do seu perispirito e não por castigo divino.

03) A maioria dos espiritos de suicidas ficam na erraticidade, no vale dos suicidas ou em locais inapropriados, porque a natureza é perfeita em todos os seus processos e em assim sendo, a lei dos semelhantes que se atraem permanece ativada, seja para o bem, seja para o mal.

Após cometer o suicidio, o espirito recobra a consciência sobre si próprio e então se dá conta do mal que causou, vindo a se arrepender profundamente do ato realizado. Este sentimento misturado com diversos outros, o leva para junto de espiritos que tiveram procedimentos semelhantes. Como permanecem unidos ao perispirito e ao corpo físico, pois que os sistemas  energéticos permanecem parcialmente ativos, o que impede suas separações, os espiritos sentem toda a influência do processo de decomposição orgânica e todas as emoções e sentimentos resultantes de suas vidas. Dalí somente sairão, após findar a atividade energética/orgânica do corpo físico e após terem  consciência que a encarnação é somente um processo de aprendizado e que não há castigo divino, mas tão somente um fator de magnetismo natural.

O processo acima independe de filosofia ou religião do homem, pois é da natureza.

O espirito é seu único juiz e a natureza a fiel cumpridora das suas leis.

Paulo Pinto Pereira

Fevereiro/2009