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sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Último Folheto

Meus amigos, eu não creio em inferno, a não ser aquele criado por nós próprios, seja em vida na matéria ou após esta.
Mas creio sim, que uma força maior nos mostra que aqui, nesta dimensão de vida, nada é por acaso.
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Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
-'Pronto para quê?'
-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
Seu pai respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
Seu pai respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
-'Pai, eu posso ir? Por favor!'
Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '
-'Obrigado, pai!'
Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:
-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:
-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!
Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

Autor Desconhecido.



segunda-feira, 30 de março de 2009

Questionamentos Sobre a Realidade do Amor

Recebi  este poema da minha querida amiga Júnia e o questiono frente a situações que muitos vivênciam atualmente.

“MUDANÇA
Júnia Cruz Ramires

Situação necessária para modificar o curso...
Experimento do novo contra o portal da teima.
Interrompe incômodo.
Repensa a VIDA.
Acredita.
Transforma. 
Conquista.”

Quando  o experimento do novo contra o portal da teima, implica em deixar uma pessoa, que você ama profundamente já há muitos anos, como fazer?  Como é que se deixa de amar uma pessoa? Como se faz para renunciar a um amor tão forte, muito embora a existencia de mentiras,  falta de consideração, respeito, amizade,  resumindo, desamor por parte da outra pessoa?  Como é que se interrompe esse incômodo?

Repensar a vida, não vai fazer com que os bons momentos daquela união também se destaquem e reforcem ainda mais esse sentimento?

Acreditar que tudo pode ser mudado, apesar da frustração  final, vai transformar essa permanência juntos ou mesmo a renúncia, em algo positivo?

Como reconquistar esse amor ingrato ou ainda readquirir  paz de espirito após a separação?
Dificeis esses questionamentos, não?

Não me parece real afirmar: - Se essa pessoa não te ama e, pior, mentiu, desrespeitou, traiu... abandone-a!
Explico o porquê de não me parecer real: O que acontece conosco que, as vezes, perdemos a noção da realidade e andamos como se não soubessemos para onde?

É como se fossemos uma árvore, na qual o vento bate e  vai fazendo com que as folhas secas comecem a cair;  como se não tivessemos mais forças para decidir aquilo que nos é melhor.... somos despidos de nossa razão ao sabor do vento.

O que somos?
Em verdade, somos escravos dos nossos sentimentos e muitos entre nós, das suas emoções também!  Mesmo  desconhendo a intensidade da ação de todas essas forças, que de um momento para outro pode nos derrubar,  jogando-nos na dificil realidade da vida,  continuamos amando...

E o que é este sentimento denominado amor?
Um singela história como resposta: 
Um homem bastante idoso procurou uma Clínica para um curativo em sua mão ferida, dizendo-se muito apressado porque estava atrasado para um compromisso.

Enquanto o tratava, o jovem médico quis saber o motivo da sua pressa e ele disse que precisava ir   a um Asilo de Velhos   tomar o café da manhã  com sua mulher que estava internada lá  há bastante tempo ...

Sua mulher sofria do “Mal de Alzheimer” em estágio bastante avançado...
Enquanto terminava o curativo, o médico perguntou-lhe se ela não ficaria assustada pelo fato dele estar atrasado.
- “Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos ela nem me reconhece...”
Intrigado o médico lhe pergunta:
- “Mas se ela já nem sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
O velho sorriu, deu uma palmadinha na mão do médico e disse:
- “É verdade... ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem QUEM ELA É” 
O Amor não se reduz ao físico, ao romântico ...
O Amor verdadeiro é a aceitação:
De tudo o que o outro é ...
De tudo o que o outro foi ...
Do que será ...
Do que já não é...

Paulo Pinto Pereira

Março/2009