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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

24 de Outubro - Dia da Ação Climática

Caro Mundo,

Este é um convite para aderir a um movimento. Para usarmos um dia para mudar o mundo.

Os fatos científicos são agora inegáveis: a crise climática é o maior desafio que a civilização enfrenta. Juntos, chamaremos a atenção do mundo para que se concentre numa solução.

Unirmo-nos em torno dos 350, significa definir uma ambiciosa meta para onde devemos dirigir o nosso planeta. Dia 24 de Outubro, vamos nos reunir em lugares emblemáticos do mundo inteiro – desde o Monte Kilimanjaro à Grande Barreira de Coral, passando pela sua cidade. Vamos nos certificar de que o mundo ouve o nosso apelo. O movimento está só no começo. E precisamos da sua ajuda.

O plano é o seguinte: estamos pedindo a você, e às pessoas de todos os países do mundo, que organize uma ação na sua comunidade no dia 24 de Outubro. Não há limites – imagine passeios de bicicleta, marchas, concertos, caminhadas, festivais, plantação de árvores, protestos, e mais. Imagine a sua ação ligando-se com milhares de outras ações no mundo inteiro. Imagine o mundo acordando. Se conseguirmos, a mensagem do dia 24 de Outubro será poderosa: o mundo precisa das soluções climáticas que a ciência e a justiça exigem.

Diz-se muitas vezes que a única coisa que nos impede de travar a crise climática de forma rápida e igualitária é a falta de vontade política. Bom, a única coisa que pode criar vontade política é um movimento global unificado – e ninguém vai construir esse movimento por nós. Ele tem que ser feito pelas pessoas comuns do mundo inteiro. Como você.

Por isso marque um evento na sua comunidade no dia 24 de Outubro, e recrute a ajuda dos seus amigos. Juntamente com seus colegas ou o seu grupo local de defesa do ambiente ou dos direitos humanos, a sua igreja ou sinagoga ou mesquita ou templo; recrute ciclistas, agricultores locais, jovens. Vamos começar a nos organizar em todo o planeta.

Com a sua ajuda, haverá um evento em cada lugar emblemático do mundo a 24 de Outubro – desde os Grandes Lagos da América à Grande Barreira de Coral da Austrália – e também em todos os lugares que são importantes para vocês nas suas vidas cotidianas: uma praia ou parque ou jardim ou câmara.

Se houve um momento para nos envolvermos, o momento é agora! Há duas razões pelas quais este ano é tão crucial.

A primeira é que os dados científicos sobre alterações climáticas são cada vez mais negros. O Ártico está derretendo a uma velocidade impressionante, décadas antes do previsto. Tudo neste planeta parece estar derretendo ou ardendo, subindo ou ressecando. E agora temos um número para expressar este perigo: 350.

James Hansen da NASA e uma equipa de outros cientistas publicaram recentemente uma série de artigos que demonstram que temos de diminuir a quantidade de carbono na atmosfera das atuais 387 partes por milhão para 350 ou menos, se quisermos “manter um planeta semelhante àquele em que a nossa civilização se desenvolveu.”

Há um ano atrás, ninguém sabia este número – mas agora é claro que 350 pode muito bem ser o número mais importante para o futuro do planeta, uma estrela para guiar os nossos esforços para reconstruir o mundo. Se conseguirmos rapidamente colocar o planeta a caminho dos 350, ainda podemos evitar as piores consequências das alterações climáticas.

A segunda razão pela qual 2009 é tão importante é que a oportunidade política para influenciar os nossos governos nunca foi tão grande. Os líderes mundiais vão se encontrar em Copenhagen este Dezembro para conceber um novo tratado global sobre redução de emissões.

Se essa reunião tivesse lugar hoje, o tratado que dela sairia seria extremamente inadequado. Com efeito, ele iria nos condenar a um futuro onde nunca mais conseguiríamos voltar às 350 partes por milhão – em que a subida do nível do mar iria acelerar, os padrões de precipitação começariam a mudar e os desertos a crescer. Um futuro onde, em primeiro lugar os mais pobres e, depois, todos nós, haveríamos de nos confrontar com o único planeta que temos deteriorado e degradado.

O dia 24 de Outubro chega seis semanas antes das cruciais reuniões da ONU em Copenhagen. Se todos fizermos o nosso trabalho, cada nação saberá a questão que lhes é colocada quando concebem um plano: irá este planeta regressar ao caminho dos 350?

Isto só irá funcionar com a ajuda de um movimento global – e ele está começando a borbulhar em todos os lados. Agricultores nos Camarões, estudantes na China, até esquiadores da Taça do Mundo já ajudaram a espalhar a palavra sobre os 350. Igrejas já fizeram tocar os seus sinos 350 vezes; monges budistas que formaram um gigantesco 350 com os seus corpos contra o pano de fundo do Himalaia. O número 350 traduz-se através de todas as barreiras linguísticas e culturais. É claro e direto, rompendo o ruído de fundo e marcando uma firme linha científica.

Dia 24 de Outubro, vamos todos nos erguer em nome dos 350 – um símbolo universal da segurança climática e do mundo que precisamos de criar. E, no final do dia, faremos um upload de fotos dos nossos eventos no site da 350.org e enviaremos essas imagens pelo mundo inteiro. Esta cascata de imagens irá trazer as alterações climáticas para o debate público – e responsabilizará os nossos líderes perante uma cidadania global organizada.

Precisamos da sua ajuda – o mundo é um lugar muito grande e a nossa equipe é pequena. Nós aqui da 350.org faremos tudo o que pudermos para lhes dar apoio, fornecendo templates para cartazes e press releases, recursos para espalhar a palavra, e ferramentas para lhes ajudar a construir um forte grupo local de ação climática. A nossa equipe de base estará sempre à distância de um telefonema ou de um e-mail se precisarem de algum apoio.

Isto é como um exame final para os seres humanos. Seremos capazes de reunir a coragem, o empenho, e a criatividade para fazer este planeta voltar a um rumo estável antes que seja tarde demais? 24 de Outubro será aquele dia alegre e poderoso em que vamos provar que é possível.

Por favor juntem-se a nós e faça hoje o registro do seu evento local.

Em frente,

Bill McKibben - Autor y Activista- USA
Vandana Shiva - Physicist, Activist, Author - India
Sheila Watt-Cloutier - Activista Indigena del Tribu Inuit - Canada
David Suzuki - Cientifico, Autor, y Activista - Canada
Bianca Jagger - World Future Council - UK
Tim Flannery - Cientifico, Autor, Explorador -Australia
Bittu Sahgal - Editor of Sanctuary magazine - India

P.S.— Precisamos que você faça uma outra coisa, de imediato, que é muito fácil. Por favor, reenvie esta mensagem a qualquer pessoa que você conheça e que considere que é, mesmo que remotamente, adequada.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Regar a Alma

Leia essa mensagem conectado à internet


Vivemos dias de estiagem.
 
Estiagem de afeto.
 
Dias em que a alma se ressente da ausência de diálogo e de compreensão.
 
Dias em que os seres se isolam no próprio egoísmo e se trancam com as suas próprias dores, nas furnas da angústia e da depressão.
 
Afogam-se nas próprias lágrimas e escutam apenas os próprios lamentos.
 
Ignoram as dores alheias e desprezam as verdades do próximo.
 
Vivemos dias de grande amargura.
 
Dias de solidão em meio à turba que passa sem destino, nem rumo.
 
Dias em que as pessoas, apesar de toda a riqueza e de todos os recursos dos quais dispõem, sentem-se arrastadas pela correnteza bravia da vida, como se nada pudesse ser feito para evitar tamanha desdita, como se fosse fatal a queda, o fracasso humano.
 
Muitos se perguntam: "onde foi parar a esperança? Como recuperar a paz perdida?"
 
Ora, a esperança e a paz jamais deixaram de habitar as paragens onde sempre foram encontradas.
 
Permanecem encantando as almas que as buscam com sinceridade e persistência, nos caminhos do bem.
 
Não foram elas que abandonaram o homem.
 
Em verdade, foi o próprio homem que as confundiu com as ilusões passageiras.
 
Foram tomadas por miragens incapazes de sustentar por longo período a satisfação fugaz dos primeiros tempos.
 
Ludibriado pelo próprio querer o homem passou a buscar em outras fontes a água da vida.
 
Abandonou a estrada das virtudes, que tem portas estreitas, passando a trilhar a senda do equívoco. Valeu-se do livre-arbítrio para fazer as mais variadas escolhas.
 
No entanto, tais escolhas, em sua grande maioria, foram embasadas apenas na satisfação imediata dos próprios desejos.
 
Os compromissos anteriormente assumidos foram relegados ao esquecimento.
 
As responsabilidades decorrentes da própria vontade foram ignoradas.
 
Com isso, não haveria como existir nos campos da vida paisagem diversa da qual hoje encontramos.
 
Desertos e desolação.
 
Angústia e desesperança.
 
As sementes espalhadas pelo divino semeador jazem ocultas entre a erva-daninha e o pedregulho.
 
Permanecem inertes, como se fossem incapazes de tocar o coração humano, rompendo a casca da indiferença e fazendo brotar, finalmente, a flor do entendimento.
 
Vivemos dias de estiagem.
 
Nossas almas clamam pela rega abençoada que lhes concederia a alegria verdadeira que desconhecem.
 
Clamam por ela, mas, no entanto, raramente se dispõem a recebê-la.
 
Ei-la que surge em cada um dos exemplos irretocáveis do cristo.
 
Faz-se presente em nossas vidas por meio das mensagens de elevada vibração dos espíritos benfeitores.
 
Comparece diante de nós em cada gesto de amor que recebemos ou que presenciamos.
 
Aproveitemos a seiva divina para dessedentar nossos espíritos tão necessitados da paz oferecida pelo cristo.
 
Deixemos que nossas almas, tão sedentas do bem, sejam, de uma vez por todas, tocadas pela mensagem de amor e de esperança ensinadas por Jesus.
 
Reguemos nossas consciências com os ensinamentos do mestre, a fim de que brote em nós os frutos da compaixão e da verdadeira fraternidade.
 
Só assim veremos renascer, no solo da nossa alma, a gloriosa esperança.
 

 
Equipe de Redação do Momento Espírita.