Vamos nós para mais uma edição do Blog Action Day. São milhares de blogs ao redor do mundo trazendo discussões sobre as alterações climaticas em andamento e consequentes prejuizos à vida como um todo.
Saúde, alimentação, viagens, eventos, negócios, politica, são algumas das facetas abordadas, pois, sem dúvida alguma, esses assuntos fazem parte de um sistema que, devido ao crescimento desordenado por nós provocado, está colocando o planeta em risco e, consequentemente, também a biodiversidade existente, na qual, obviamente, nos incluimos.
A poluição, a utilização excessiva dos recursos naturais, a expansão urbana, industrial e da agricultura, em detrimento dos habitats naturais, está levando muitas espécies e subsistemas à extinção.
O desmatamento, em função de tudo isso, é aplicado cada vez mais celeremente, desiquilibrando completamente todo o nosso ecossistema.
A importação de espécies animais e vegetais não nativos, também acabou por gerar mais problemas ao invés de tornar-se uma solução.
A poluição, o desmatamento, a emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outros, são aplicados em proporções geométricas em se considerando o chamado desenvolvimento sustentado, até agora simples figura de retórica.
Como solução, especialistas e governos tem proposto a adoção de desmatamento zero, controle da natalidade e redução da emissão de carbono, entre as principais medidas, como se somente essas ações fossem suficientes.
Esquecem eles, que as causas tem origem em problemas mais intrínsecos à realidade humana naquilo que dizem respeito, à falta de educação, cultura, pobreza e à degradação humana.
A falta de educação e cultura tornam maléfica a pobreza e acabam por exigir dos governos, investimentos financeiros, cuja finalidade básica é atender a população carente que, em maioria, não gera retorno fazendo com que ocorram aumentos de impostos, com consequente necessidade de aumento de produção, etc, numa crescente corrida de destruição.
A base de uma nação, portanto, está estruturada na educação de seus cidadãos; a consciência de seus direitos, deveres e limites, facilitam o entendimento da vida como um todo de direito universal, onde a natureza pode ser mantida e respeitada.
Paulo Pinto Pereira - Curitiba, Pr. 15.10.2009
