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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Indivisível Mundo Novo! (Especial para Débora Martins)

O que posso escrever sobre um mundo que, embora virtual, tem uma vida muito intensa e própria?Surpreender a um só habitante que seja, desse mundo novo, não é coisa fácil, ainda que sejamos, todos nós, universos únicos, cujos pensamentos, idéias e vivências se diferenciam, não obstante um padrão comum de convivência.
Como universos únicos, somos resultantes de diversos fatores, entre os quais, podemos considerar como relevantes: nossa origem, ascendência, grau cultural, escolaridade, profissão.
Mas a esse grupo de fatores, devemos incluir outros que mais intrínsecamente nos dizem respeito e que, portanto, mais subjetivos e complexos são, visto que não há como quantificar nosso nível de stress, variação hormonal e por conseqüência, humor; nossa sensibilidade a fatos e condicionantes emocionais, sentimentais; etc, etc, etc...
Se podemos dizer que o microcosmos é igual ao macrocosmos, também nos cabe afirmar que o desiquilíbrio do nosso universo particular supera em muito a ordem naturalmente estabelecida para o universo como macrocosmos, e talvez aí, o contra-ponto do todo, a teoria do caos, devidamente instalada e orquestrada por nosotros.
Assim, por esses aspectos de “ordem” e “caos” que em realidade são opostos complementares, mostramos a indivisibilidade de tudo o que nos cerca, inclusos nós próprios neste e no mundo novo.

“A musica, mesmo sendo harmoniosa e de divina melodia, quando executada é reflexo do maestro que rege, embora a orquestra seja de perfeito instrumental no seu todo e afinada em suas partes.”

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Blogs... Entre a Adolescência e a Terceira Idade.

Acessando diversos Blogs, é possível observar a diversidade dos assuntos tratados e a capacidade de seus autores.

Na qualidade daquilo que é exposto, ou seja, dos textos e apresentações, também há variações é obvio, mas nota-se uma busca pela diferenciação, muito provavelmente em função da quantidade de blogs à disposição dos internautas.

Alguns são pessoais, outros superficiais pois se limitam a transcrever/reproduzir notas e notícias sem que seus autores se preocupem com a qualidade a apresentar.

Mas há uma grande quantidade de blogs que possuem uma excelente qualidade, seja no conteúdo, estrutura ou concepção geral.

A facilidade para discorrer sobre os mais variados assuntos, seja sobre: politica, artes, sexo, filosofia, relacionamentos, encanta a qualquer um, tornando difícil a navegação pois o tempo torna-se menor do que já o é.

Seus autores, situados entre a adolescência e a terceira idade, demonstram condições de análise, síntese e coerência que povoam nossos momentos de um prazer muito consistente.

Faz pensar na riqueza interior que essas pessoas possuem e conosco dividem, assim como, na riqueza que outra grande parcela dessa sociedade, milhões de vezes maior, também possui mas são impedidos de utilizarem porque não aprenderam como, ou melhor dizendo, sequer sabem que têm.

Este é o principal fato que nos manterá presos a condição de terceiro mundo por muitos anos ainda!

Eu sinto muito por tudo que estamos perdendo...

MULHER!

Mulher!

Se o sol brilha para todos. . .
É você que ilumina os meus dias!
Se as estrelas no firmamento indicam a todos, os rumos a seguir. . .
É você o farol da minha existência!
Se as águas saciam a sede de muitos. . .
É você que sacia a minha sede de amar!

Mulher!

Amor em flor!
Razão do meu ser. . .
Sonho do meu coração!
É você no recôndito do meu mais profundo sentimento que faz pulsar a vida!
É você! Só você, que se fez minha
Para que minha se tornasse a vida!
E na vida, eu nascesse e renascesse infinitamente
E para sempre vivesse você como o mais eterno amor!

Te amo. . .
Como o sol ama lua!
Como o mar ama a terra!
Como a natureza ama a vida!

Paulo Pinto Pereira

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Um Pouco de Poesia

Transcrevo abaixo, uma das poesias inclusas no livro “Meninas dos Olhos”, publicado pela Ferrari Editora e Artes Gráficas, lançado a poucos dias e que tem por autor, meu querido amigo, o poeta Enio Pypcak.


NAVEGAR

Naveguei por entre teus traços
(suaves, curvos,...às vezes, devassos).
E, de repente, perdido de amor e de paixão,
Restou-me, de mim, quase nada
(e eu, antes triste, só,... descalço).

Que força trazes nos braços...
... elos, correntes, fortes laços?!

Fiz-me, menino!
Seria destino?...
Ou desejo louco de amar?!

Antes pequenino,
senti-me, então, gigante a flutuar.

Sim, eu quero navegar
mesmo que a tempestade
insista em me desaconselhar.

Não sou, nem nunca fui capitão,
talvez, um “louco” pirata a delirar no mar...
... no mar feito de curvas
(lindas, belas, perigosas)
que insistem em me desafiar.