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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Manobra de Heimlich

image Você está almoçando com um grupo de amigos...

Subitamente, alguém se engasga. Tenta tossir, mas parece estar seriamente em apuros.

Levanta-se e fica muito agitada levando as mãos à garganta. Não consegue mais falar, parecendo ter alguma dificuldade para respirar.

Mas, o que acontece?

A asfixia é uma causa comum de morte após engasgo com alimentos. É comum em crianças, ocorrendo também com os adultos.

Provocada por uma súbita queda de oxigenação, pode levar à morte em poucos minutos, se não solucionada rapidamente.

Balas, doces, bombons e alimentos diversos podem ser responsáveis por este evento. 

Ao ser ingerido de forma inadequada, o alimento pode bloquear as vias respiratórias e a passagem de ar para os pulmões, ao impactar na garganta.

O que fazer?

Em primeiro lugar, mande alguém ligar para um serviço móvel de socorro (por exemplo, o SAMU “192”) enquanto você começa a prestar o socorro mais imediato.

Certifique-se que a pessoa esteja realmente com dificuldades para respirar.

Sinais Indicativos

Alguns sinais são característicos: ela tenta falar e a voz não sai.

Começa a ficar agitada e confusa, levando as mãos para a garganta.

A pele pode mudar de cor, passando a ficar azulada o que indica baixa oxigenação do sangue.

Como Agir

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Inicie abraçando a pessoa pela cintura firmando os punhos entre as costelas e o abdome. Puxe as mãos para cima e em sua direção, rápida e vigorosamente quantas vezes forem necessárias

Se a pessoa não consegue mais ficar de pé (está inconsciente ou esgotada) ou se você não tem força suficiente, sente-se com ela em seu colo ou deite-a e continue fazendo a manobra.

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Não importa se a pessoa está ficando sem reação, parecendo já estar desfalecida.  Inicie e/ou continue a manobra o quanto antes!

Crianças também podem ser socorridas através desta manobra.

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E, inclusive, você mesmo(a) pode auto aplicar a manobra se estiver sozinho(a).

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Esta manobra já é de domínio público em vários países onde é comum encontrarmos cartazes com estas instruções, especialmente em restaurantes.

Concluindo:

A asfixia pode levar a vida de uma pessoa em apenas 4 (quatro) minutos.

A manobra de Heimlich pode ser útil e salvar uma vida quando um corpo estranho bloqueia a passagem de ar para os pulmões.

Vale lembrar que:

Quando algo bloqueia a passagem de ar, não há tempo suficiente para esperar pela chegada de um socorro médico.

A pessoa mais próxima precisa agir rapidamente!

AD.-

terça-feira, 30 de junho de 2009

Minha primeira namorada

Assisti dias atrás, ABC do Amor ( Little Manhattan). Um filme que basicamente conta a descoberta do amor por um menino de dez anos. Logicamente que esse filme me remeteu ao passado, quando eu tinha doze anos e me apaixonei por uma menina de 13.

Seu nome: Telma... Recordo que antes de começar a encontrá-la, ficava esperando que ela passasse em frente à minha casa, o que normalmente ocorria por volta das 06:40 da manhã  (que sacrificio), horário em que ela ia buscar pão em uma padaria localizada há tres quadras da rua em que moravamos; eu ficava olhando-a passar pela janela do meu quarto. Depois eu ia para o colégio e no retorno, ficava pela frente de casa, esperando que ela também retornasse do colégio em que estudava (ah, o amor).

Meus pais sempre brincavam comigo e também me incentivavam: Vai lá... Vai falar com ela... Só cuidado com o pai dela!

Assim foi, até que minha mãe me disse: - Me disseram que a Telma também gosta de você... Vá falar com ela.

Por fim, acabei tomando coragem e uma manhã esperei-a em frente de casa e quando ela passava fui até ela e perguntei se podia acompanhá-la, pois eu ia comprar pães também.

Assim começamos a nos encontrar, sempre pela manhã, para irmos comprar pães.

Até um domingo em que combinamos ir à matine e então começamos a namorar; o filme? Não me lembro... O que lembro é que estava sentado ao lado dela, segurando e acarinhando sua mão.

A partir daí, sempre esperava-a passar, para irmos comprar pães. Lembro que na lateral direita do quintal de casa, haviam algumas árvores e entre elas uma grande goiabeira e era nessa árvore que eu subia e, com um rádio portátil,  ficava escutando  musicas e contando os mingoiabeira2utos para que ela passasse e eu pudesse acompanhá-la.

Durante a noite, a irmã mais velha dela e o namorado nos levavam junto até uma praça onde ficavamos sentados em um banco, conversando, pois a irmã dela sempre dizia: só podem ficar de mãos dadas... Ainda é cedo para outras coisas... Vocês tem muito tempo pela frente...   rsrsrs...

Assim foi, até o dia em que um amigo meu, em quem eu confiava, me disse que ela estava interessada em outro cara e  que ia me dar o fora; que eles sempre se falavam por telefone e me aconselhou a desmanchar antes o namoro...

No dia seguinte, nos encontramos e fomos buscar pães e eu a questionei a respeito do outro rapaz, mas ela disse que não havia nada daquilo, mas eu não acreditei;  quando o dono da padaria nos disse que ele achava muito legal ver a gente todo dia pela manhã, eu respondi que aquele era o último dia, que alí estava acabando tudo...  Lembro que ela ficou sem ação; um misto de raíva e tristeza a invadiu... Não dei a menor chance a ela. Quando voltamos, ainda juntos, não havia mais, a menor condição para continuidade do namoro.

Nos dias que se seguiram, não mais a ví... Mas continuava gostando dela e, apesar de tudo, tinha esperanças de continuar namorando-a, até o dia em que soube que ela já tinha outro namorado...

Somente voltei a revê-la uns 16 anos depois, após ter me casado. Recordo que ela e a irmã vinham pela mesma calçada em que eu estava me dirigindo ao centro da cidade; a irmã a cutucou como a mostrar-me, mas ela olhou rapidamente e sequer me comprimentou.

Até hoje guardo a sensação de ter sido injusto,  precipitado e ter perdido uma grande amizade.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Verdadeiros amigos...

Rosto Lucinha Os verdadeiros amigos são a poesia da vida.

Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos e nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.

Eles nos mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar nas noites solitárias e vazias.

Um amigo é alguém que nunca nos deixa só, mesmo quando não pode estar presente, pois sabemos que um pedacinho do seu coração está conosco.

Um amigo é alguém que pensa na gente mesmo sendo separado por mil mares, é alguém por quem a gente sabe que vale a pena viver.

Um amigo nem sempre diz sim quando dizemos sim e não quando dizemos não, mas ele vai nos fazer entender com mais clareza aquilo que não conseguimos entender sozinhos.

Um grande beijo, amigo tão querido!

Lucinha