Recebi este poema da minha querida amiga Júnia e o questiono frente a situações que muitos vivênciam atualmente.
“MUDANÇA
Júnia Cruz Ramires
Situação necessária para modificar o curso...
Experimento do novo contra o portal da teima.
Interrompe incômodo.
Repensa a VIDA.
Acredita.
Transforma.
Conquista.”
Quando o experimento do novo contra o portal da teima, implica em deixar uma pessoa, que você ama profundamente já há muitos anos, como fazer? Como é que se deixa de amar uma pessoa? Como se faz para renunciar a um amor tão forte, muito embora a existencia de mentiras, falta de consideração, respeito, amizade, resumindo, desamor por parte da outra pessoa? Como é que se interrompe esse incômodo?
Repensar a vida, não vai fazer com que os bons momentos daquela união também se destaquem e reforcem ainda mais esse sentimento?
Acreditar que tudo pode ser mudado, apesar da frustração final, vai transformar essa permanência juntos ou mesmo a renúncia, em algo positivo?
Como reconquistar esse amor ingrato ou ainda readquirir paz de espirito após a separação?
Dificeis esses questionamentos, não?
Não me parece real afirmar: - Se essa pessoa não te ama e, pior, mentiu, desrespeitou, traiu... abandone-a!
Explico o porquê de não me parecer real: O que acontece conosco que, as vezes, perdemos a noção da realidade e andamos como se não soubessemos para onde?
É como se fossemos uma árvore, na qual o vento bate e vai fazendo com que as folhas secas comecem a cair; como se não tivessemos mais forças para decidir aquilo que nos é melhor.... somos despidos de nossa razão ao sabor do vento.
O que somos?
Em verdade, somos escravos dos nossos sentimentos e muitos entre nós, das suas emoções também! Mesmo desconhendo a intensidade da ação de todas essas forças, que de um momento para outro pode nos derrubar, jogando-nos na dificil realidade da vida, continuamos amando...
E o que é este sentimento denominado amor?
Um singela história como resposta:
Um homem bastante idoso procurou uma Clínica para um curativo em sua mão ferida, dizendo-se muito apressado porque estava atrasado para um compromisso.
Enquanto o tratava, o jovem médico quis saber o motivo da sua pressa e ele disse que precisava ir a um Asilo de Velhos tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá há bastante tempo ...
Sua mulher sofria do “Mal de Alzheimer” em estágio bastante avançado...
Enquanto terminava o curativo, o médico perguntou-lhe se ela não ficaria assustada pelo fato dele estar atrasado.
- “Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos ela nem me reconhece...”
Intrigado o médico lhe pergunta:
- “Mas se ela já nem sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?”
O velho sorriu, deu uma palmadinha na mão do médico e disse:
- “É verdade... ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem QUEM ELA É”
O Amor não se reduz ao físico, ao romântico ...
O Amor verdadeiro é a aceitação:
De tudo o que o outro é ...
De tudo o que o outro foi ...
Do que será ...
Do que já não é...
Paulo Pinto Pereira
Março/2009
Eita
ResponderExcluirCalou fundo ao meu coração!!!
Oi, minha querida amiga, que bom te encontrar por aqui!
ResponderExcluirNo final não conseguimos nos esquecer que somos humanos; o que é muito bom!
Bjs!
Paulo, há relacionamentos que se desgastam tanto com brigas e mágoas, que o melhor é se afastar, dar um tempo. Ficar brigando o tempo todo não vale a pena, e mesmo brigando, alguns casais ainda se amam. Escrevi a respeito no meu post Quando o Amor Fere. É estranho quando um relacionamento chega a esse ponto, de um magoar o outro. Beijos!
ResponderExcluirPS: Demoro para aparecer porque voltei a estudar, mas sempre que posso, apareço por aqui! No trabalho é bloqueado o login do blogger, então não consigo comentar. Buá! Beijos de novo.
Quando há necessídade de se afastar, acabam os motivos para permanecer juntos. Quanto a aparecer, também não tenho tido muito tempo; nem mesmo no meu...rsrsrs
ResponderExcluirBeijos, minha querida amiga!