Muitas vezes caminhamos sem destino, como se quisessemos estar perdidos, sem destino, sem razão de ser...
Isto não é somente um fato; é uma condicionante que acaba por dispersar nosso Eu! Quando digo "nosso Eu", me refiro à nossa essência, nosso espirito ou fator espiritual, como queiram. Vemos à distância, coisas que embora sejam superficiais, nos impelem a permanecermos agarramos a elas como se fossem nossa tábua de salvação, nossa verdade última. É como se caminhassemos em linha reta por uma estrada florida e muito estreita e que tivesse em suas laterais, lodo!
Seguimos andando por essa estrada olhando somente para as flores, sem querermos ver aquilo que deixamos para trás, e isto porque não queremos nos dar conta do lodo que margeia ambos os lados, o qual veremos obrigatóriamente quando nos voltarmos para olhar. Queremos permanecer alheios aos problemas que nos cercam e incomodam, sem entendermos que ao mesmo tempo estamos deixando toda uma vida repleta de sentimentos e emoções; uma vida verdadeira.
Simplesmente seguimos em frente, fingindo não sentir o mal cheiro exalado pelo lodo, sem considerarmos que quando chegarmos no outro extremo dessa estrada, o que alí encontraremos será o reflexo daquilo que deixamos para trás e nos recusamos a voltar a olhar...
O agravante será a frustração de não ter tentado de todas as maneiras, viver, independente de qualquer problema, de qualquer condição ...
E mais uma vez, o vazio se fará presente e a caminho de lugar algum retornaremos!
Parabéns por seu blog este texto realmente me refletir
ResponderExcluirÓtima mensagem.
Abraço
Jackson, grato pelos votos e pelo elogio. A finalidade da nossa
ResponderExcluirexistência, no final das contas, é sermos úteis e de fato, só nos sentimos felizes quando aquilo que fazemos é apreciado e/ou
utilizado pelos nossos semelhantes.
Abraços!
Paulo