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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Minha Doce Gueixa

Lendo o post da Luciana,http://perfumedeafrodite.zip.net/ “, “Por que as mulheres não gostam dos homens certinhos?” e da Mari," http://umaguriaai.blogspot.com/ " , " A procura do homem ideal", que mostram variações sobre um mesmo tema - os relacionamentos - surgiram alguns questionamentos e me pareceu adequado desenvolver este texto para dialogar (!?) a respeito.

Em primeiro lugar: mulher realmente não gosta de homens certinhos; isto é um fato! Como também é outro fato, o rosário de reclamações contra o cafajeste que as abandona depois que se “alimentou”. Essa palavra “alimentou” é muito forte? Rsrsrs! Pode ser; mas é a que melhor descreve a situação no meu modo de ver.

Então o que temos em realidade? Uma competição entre homens e mulheres para ver quem consegue mais do outro? É isso? Buscam as mulheres também, o sabor da vitória ao conseguir dobrar o cafajeste para, depois de usá-lo, simplesmente o dispensarem?

É fato que nos alimentamos energéticamente daqueles que nos cercam e possuem a energia da qual estamos momentaneamente em deficiência; mas será que para um relacionamento mais profundo, essa forma de necessidade supera o amor dado? Em outras palavras: pode uma condição energética superar o amor, fazendo com que a pessoa o descarte,  tão logo as necessidades básicas estejam satisfeitas? Continuamos sendo tão instintivos?

Se duas pessoas,em inicio de relacionamento ou tendo somente um rápido affair, fazem sexo por sexo, na busca do simples prazer físico, o que sentem elas após o ato? Relaxamento, satisfação? E depois, mesmo que o ato tenha sido intenso e prazeiroso? Ambas se vestem, trocam um beijo, um até logo e se separam; seguem sozinhas o seu caminho... Não é isso, um pouco frustrante?

Aonde está aquela sensação de prazer, alegria, amor, que você encontra quando olha nos olhos da pessoa e a vê, como ela é, sem máscaras, sem medo, entregue ao prazer, não apenas fisicamente, mas de todas as maneiras? Aonde está aquela sensação, não somente de excitação, mas de carinho, que fará você reviver todos aqueles momentos, quando dela lembrar, ainda que esteja a centenas  de quilometros?

Será que já aprendemos a amar de verdade?

As pessoas serem certinhas, avançadas, com ou sem pegada, interessantes ou não, faria realmente alguma diferença, se as vissemos como complemento nosso?

Muitos são os questionamentos e os coloco aqui baseado no título, que de certa forma representa minha visão em contra-ponto com os textos dessas  duas amigas maravilhosas.

Qual seu pensamento ou sentimento a respeito?

10 comentários:

  1. Paulo, estou adorando ser a primeira a comentar, já que um dos textos que você questiona é meu. É claro que o Amor é tudo! É sublime! Mas hoje em dia está muito difícil encontrá-lo. A competição homem-mulher, quem pode mais na questão da conquista é bem real. Somos bem mais sensíveis que os homens, isso é fato e podemos nos entregar ao Amor correspondido. Porém, a realidade atual, pautada no prazer apenas por prazer, talvez tenha nos tornado práticas demais. Homens certinhos ou não, se souberem conquistar, terão tudo de uma mulher. Beijos, querido amigo. Adorei o seu texto argumentativo.

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  2. Paulo,

    E se as pessoas no fundo não sabem escolher os seus parceiros,e se for esta uma das questões?

    Vejo tanto sofrimento apaixonado levado pelas lágrimas e raivas,pelos desapontamentos e frustrações,através do esgoto da separação em direcção ao lixo de um aterro sanitário para ser reciclado e o ciclo recomeçar...

    O Amor só cresce com o Tempo,e ele para durar é necessário maturidade e sabedoria,não basta a paixão inicial de atracções á primeira vista,é importante alguma espiritualidade no meio.

    Abraço amigo,assunto com muito para reflectir,
    joao

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  3. Oi, Luciana. A mim, realmente faz falta a docilidade e a ternura da mulher. Em que pese a competição e a insensibilidade, já não tão masculinas, não é hora de retornar a origem? De vocês, mulheres, reverem e reavaliarem seus (pre)conceitos e redefinirem a forma de atuação?
    A ordem do dia ainda permanece nas mãos das mulheres, muito embora vocês tenham perdido o contato com essa realidade. Mas ainda é possível fazer algo; depende básicamente de vocês.
    Bjs!

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  4. Meu amigo João! Mas o por que de tanto sofrimento? Não estará a ordem das coisas alterada? Todo este processo de destruição da base não começou durante a segunda guerra mundial? Não foi a partir daí que as famílias começaram a se desestruturar? Os jovens a buscar nas drogas compensação pelo que não viam ou recebiam em seus lares? Não é este um discurso machista, pois que isto não cabe mais, mas sim questionamentos que buscam reflexão. Homens e mulheres são opostos complementares, assim como o dia e a noite e, por isso mesmo precisam estar a representar os papéis que lhes cabem, sob pena de não haver mais possibilidades de reverter o atual estado das coisas.
    Abraços!

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  5. Caro Paulo.
    Eu já havia lido esse teu texto, mas deixei para comentar depois. Tinha um monte de coisas pendentes e não teria a devida concentração na hora.
    Eu acho que tudo começa com o sexo, porque se ele não for prazeroso dificilmente qualquer relacionamento irá adiante.
    Agora, se o sexo for bom, haverá a vontade de repetir, e como ninguém vai direto "pros finalmente", existirão um monte de "entretantos" que farão nascer outros sentimentos além do tesão.
    A partir dái, estará lançada a semente para um relacionamento, seja ele qual for.
    Abs
    Claudio

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  6. Salve Claudio, grato pela visita.
    Pode ser como você afirma, mas para mim ainda falta muita coisa. Enfim, é assim que crescemos.
    Abraços, meu amigo!

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  7. Oi, Paulo:
    Relacionamentos são difíceis mesmo. Acredito que todo mundo espera alguém para chamar de seu, e sexo é muito bom, mas não é suficiente. A gente sempre deseja algo mais: o companheirismo. Eu estou numa fase que não sei o que pensar sobre os relacionamentos, até postei um texto no blog falando sobre o assunto.
    Beijos da amiga confusa.

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  8. noooooooooooooooossa!!! vou ser linchada em praça pública ... por isso vou deixar pra outro dia ... quando já estiverem bem acostumados comigo. só adianto que tesão e amor, na minha vida, estão intimamente ligados e intimamente separados.
    agora ... quanto a ser gueixa, é uma das mais agradáveis demonstrações de tesão e amor quando tesão e amor ainda estão ligados.

    bj.

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  9. quer saber??? o claudio disse o que eu diria ...

    não estou mais com medo de ser linchada em praça pública ... rsrsrs ...

    um relacionamento entre homem e mulher começa pela atração física, se rola legal, tudo rola legal. quando ela termina, e o casal vira amigo, larga mão pq dividir a mesma cama com irmão e amigo íntimo é péssimo.
    existem exceções ... amigos que adoram trepar de vez em quando ... mas esta é uma outra estória ...

    vou em capítulos ... rsrsrs ...

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  10. Querida Regina, embora sua forma peculiar de escrever, tenha a certeza que jamais será linchada em lugar algum, pelo menos, não por mim. É direito seu ter uma opinião divergente mas ao mesmo tempo tão convergente no que diz respeito à gueixa, por exemplo. Se formos mais fundo, a divergencia se mostrará, com quase toda a certeza, convergente.
    Uma coisa é certa, a cada dia que passa eu aprendo a amar vocês, mulheres, cada vez mais!
    Bjs.

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