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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Separação - Final Crash!

Muitos são os motivos que podem existir para a separação de um casal, desde os mais fúteis até os de grande gravidade e, aqui é que ocorre uma variação muito grande, pois o que pode ser fútil para mim será muito grave para você.
Então como proceder, visto que os casais são formados por pessoas de personalidades distintas e, conseqüentemente, com visões próprias sobre um mesmo assunto?
Considerando que um dos integrantes do casal venha a manter um caso extraconjugal, posteriormente descoberto pelo(a) parceiro(a), como deve este(a) agir?
Considerar todos os aspectos da sua relação; tudo que foi acrescentado à sua pessoa, enfim, todos os componentes positivos dessa união e assim lutar para manter esse relacionamento, ou simplesmente jogar tudo para cima e encerrar qualquer possibilidade de continuidade?
Ainda existe a probabilidade de que, aquele que manteve um caso extraconjugal, não mais esteja amando seu (sua) parceiro(a), ou vice-versa,  mas simplesmente mantenha a união por conveniencia, filhos, etc.
Será que é válido que a pessoa que não recebeu o respeito e a consideração devidos, procure manter essa união? E o amor que ela dedica ao seu par?
Perguntas, cujas respostas só aparecerão quando a situação se nos aparecer concreta, sem margem para dúvidas.
Minha opinião? também não sei... mas penso na dor que isso poderia provocar e nos atos insanos, também! Afinal a linha que separa a razão da irracionalidade é muito tênue e em realidade, desprovida de consistência, como muito bem demonstram os inúmeros crimes passionais que ocorrem neste país.
Você considera um absurdo, colocar em risco a própria liberdade, o bem  estar mental e emocional  dos filhos e famíliares? Eu também, e isto é fundamental para  evitarmos que a situação chegue a esses extremos, mas infelizmente, a maior parte da sociedade está se lixando para esses "detalhes".

6 comentários:

  1. Paulo, que texto fantástico, muuuuito bem argumentado, baseado só em fatos e bem reais.Você sintetizou tudo o que acontece no dia-a-dia de um casal que está em vias de separação. A parte que mais me fez refletir foi... "pois o que pode ser fútil para mim será muito grave para você". Esse é o ponto. Será que o nível de desgaste na relação está igual para ambos, será que esse alguém que arrumou outro(a) não foi induzido a isso por desespero ou desencanto completo com a falta de tempero do parceiro? São coisas a ponderar. Tenho as minhas respostas para o seu texto, mas não convém expô-las aqui. Beijos, meu amigo! Gostei imensamente deste post!

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  2. Oi, Paulo:
    Não sei mesmo te responder. Há casos e casos. Iria depender de como tudo aconteceu, da forma como eu assimilaria uma traição. Conheço pessoas que sabem que são traídas e optaram por manter o casamento, disseram que não iriam jogar fora tudo aquilo que construíram por uma paixão passageira do parceiro, e dei razão para elas. Outras, acharia melhor que se separassem. Independente da situação, acho que não devemos agüentar certas coisas, merecemos respeito. Traição dói, e a confiança é perdida de vez. Resta saber se a pessoa está preparada para conviver com outra que não confia. É um momento de dar um tempo ao outro e repensar sobre o que levou o parceiro a preferir sair da rotina desta maneira. Se a pessoa escolher manter o casamento, aconselho-a a não se anular, vá viver a vida também. Não estou dizendo para devolver com mesma moeda, mas sair com os amigos para espairecer já ajuda bastante a levantar o ego, que fica baixo nestas horas. Cada um sabe de si e do fardo que pode carregar. Estamos nesta vida para sermos felizes, nem que para isso tenhamos que tomar atitudes que não gostaríamos e que mudaria a nossa vida.
    Beijos, meu amigo!

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  3. Oi, Luciana, minha querida, eu gostaria que você repensasse a exposição das respostas. Link este texto e faça um post dsenvolvendo suas respostas. Eu gostaria de conhecer sua visâo a respeito e tenho certeza que outros também. Afinal, aprendemos mais facilmente interagindo.
    Grato!
    Beijos!

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  4. Minha querida Daniela!
    Como disse, eu também não seí responder; não é um assunto para respostas teóricas, mas nos ajuda a refletirmos e a ficarmos preparados para não agir com a cabeça quente, pois muito pode se perder.Agora te pergunto: "Traição" não é uma palavra muito forte? Não utilizei essa palavra no texto justamente por esse fato e também por que ela já indica tua opinião favorável à separação, o que nem sempre deve ou precisa ocorrer.
    Beijos!

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  5. Oi, Paulo:
    Não tinha me dado conta que ao interpretar esta situação como "traição" eu estaria sendo favorável à separação. Confesso que teria mais tendência em escolher esta alternativa. Sou possessiva e tenho que aprender que ninguém é de ninguém, mas aos poucos vou amadurecendo. E mesmo não tendo uma visão favorável da traição (no caso - "ser traída" ou "meu parceiro sentir necessidade de sair com outra pessoa"), eu mesma te digo que não sei se trairia ou se me envolveria com alguém comprometido, tudo é possível para mim. Teu post me fez perceber que realmente não sei o que pensar sobre o assunto. É um tema polêmico, ótimo para debates. Beijos da amiga cheia de dúvidas.

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  6. É isso aí, minha querida amiga Daniela, eu também fico em dúvidas e, para sabermos mesmo, só passando do por isso, o que espero não me aconteça, ou a você!
    Beijos!

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