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sábado, 2 de novembro de 2013

Quinze fatos que você provavelmente nunca soube sobre vitamina D e exposição solar




A vitamina D evita a depressão, osteoporose, câncer da próstata, câncer da mama e, até mesmo efeitos do diabetes e obesidade. A vitamina D é talvez o nutriente mais subestimado no mundo da nutrição. Isso é provavelmente porque é “gratuita”: seu corpo a produz quando a luz solar atinge a sua pele. As empresas farmacêuticas não podem lhe vender a luz solar, por isso não há promoção dos seus benefícios à saúde.
A maioria das pessoas não sabe destes fatos verdadeiros sobre a vitamina D:

A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição e radiação ultravioleta da luz solar natural.
Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D em sua pele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitamina D quando você esta no carro, escritório ou em sua casa.
É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D a partir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor de vitamina D.
Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D.
Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D, pois depende do ângulo de incidência dos raios solares. Canadá, Reino Unido, a maior parte dos EUA estão longe do equador e maior parte do Brasil está perto do equador.
Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20-30 vezes mais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o câncer de próstata é muito frequente entre homens negros – é a simples deficiência generalizada de luz solar.
Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, seu corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.
A deficiência crônica de vitamina D não pode ser revertida rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.
Mesmo filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protetores solares provocam deficiência crítica de vitamina D.
 A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D em seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas a quantidade que necessita.
Se a pressão firme do seu osso esterno dói, você pode estar sofrendo de deficiência crônica de vitamina D.
A vitamina D é “ativada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a ativação da vitamina D circulante.
 A indústria de protetores solares não quer que você saiba da necessidade de exposição ao sol, porque esta revelação significaria a queda nas vendas de seus produtos.
 A vitamina D é um poderoso “remédio” que o seu próprio corpo produz inteiramente de graça e sem necessidade de prescrição médica!
Algumas substâncias denominadas “antioxidantes” aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela nos provoque danos, também permitem que você fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem danos. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina, poderoso “filtro solar interno”. Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (açaí, romã, mirtilo, etc.), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, “krill”, etc.)
Doenças e condições causadas pela deficiência de vitamina D:

A osteoporose é geralmente causada por falta de vitamina D que provoca deficiência na absorção de cálcio.
A deficiência de vitamina D na infância causa o raquitismo, falta de calcificação dos ossos.
A deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.
Bebês que recebem a suplementação de vitamina D (2.000 unidades por dia) têm um risco 80% menor de desenvolver diabetes tipo 1 durante os próximos vinte anos.
A obesidade prejudica a utilização da vitamina D no organismo e obesos precisam de duas vezes mais vitamina D.
A depressão, a esquizofrenia e os cânceres de próstata, de mama ovário e de cólon são frequentes em pessoas com deficiência de vitamina D. Portanto, níveis normais de vitamina D previnem estas doenças.
O risco de desenvolver doenças graves como diabetes e câncer é reduzido de 50% a 80% através da exposição simples, à luz solar natural 2 a 3 vezes por semana.
A depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado, é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido à menor exposição ao sol.
 A vitamina D é utilizada no tratamento da psoríase, doença inflamatória crônica da pele.
Deficiência crônica de vitamina D é muitas vezes diagnosticada erradamente como fibromialgia, porque seus sintomas são muito semelhantes: fraqueza muscular e dores.
Estatísticas chocantes da deficiência de vitamina D:

40% da população dos EUA,
32% dos médicos e estudantes de medicina,
42% das mulheres afro-americanas em idade fértil,
48% das meninas de 9 a 11 anos,
até 60% dos pacientes de hospitais,
até 80% dos pacientes do lar de idosos,
76% das mulheres grávidas e
81% das crianças delas nascidas, as quais terão, mais tarde na vida, maior predisposição ao diabete tipo 1, à artrite, à esclerose múltipla e à esquizofrenia.

O que você pode fazer:

A exposição sensata à luz solar natural é a estratégia mais simples, mais fácil e ainda uma das mais importantes para melhorar a saúde. Se mais pessoas lessem estas informações, poderíamos reduzir drasticamente as taxas de várias doenças crônicas. Incito-os que leiam o livro, “Vitamina D – Como um tratamento tão simples pode reverter doenças tão importantes“, pelo Dr. Michael Holick para obter a história completa sobre a luz solar natural. Você pode encontrar este livro na maioria das livrarias locais ou através da BN.com, Amazon.com, etc. Nota: Este não é um endosso pago ou um link de afiliado. Eu recomendo por causa de sua grande importância na prevenção de doenças crônicas e melhoria da saúde sem medicamentos ou cirurgia. Este pode ser o livro mais importante sobre a saúde que você já leu. Se mais pessoas compreendessem estas informações poderia-se reduzir drasticamente as taxas de doenças crônicas no país e no mundo. A exposição à luz solar é realmente uma das terapias de cura mais poderosas do mundo, superando de longe os melhores esforços de hoje, a chamada “medicina avançada”. Não há nenhuma droga, nenhum procedimento cirúrgico e nenhum procedimento de alta tecnologia que chegou sequer perto do surpreendente poder de cura da luz natural.

E você pode obtê-la gratuitamente. É por isso que ninguém está a promovê-la, é claro.

Fonte original com texto completo: http://www.naturalnews.com/specialreports/sunlight.pdf (autor da tradução desconhecido)

(Compilado por Mike Adams, com base em uma entrevista com o Dr. Michael Holick, drholickautor do livro “Vitamina D – Como um tratamento tão simples pode reverter doenças tão importantes”)
Publicado em 24 de fevereiro de 2013 por Vitamina D - Brasil

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Blog ando!!!

Alô, amigos!
Buscando formas de agilizar o processo para publicar no blog.
O tempo passa e é mal administrado, embora vivamos afirmando : "não tenho tempo"...
Então, vamos lá...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

HEMORRÓIDAS... Luiz Fernando Veríssimo



Este é um texto antigo do Veríssimo, mas bastante divertido!
 
Ptolomeu em 150 D.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim, era o centro.
Eu, simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos,   que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cú.
Isso mesmo, o cú!
Operei das hemorróidas em caráter de urgência algumas semanas atrás.
No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.
É difícil, mas vamos ver se reverte, falou meu médico. Reverteu coisa nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela terrível bolinha (?) dar o toque de recolher.
Foram quase duas horas de  cirurgia e confesso não senti  nadica  de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia!
Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar  com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.
Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem  a  primeira vez.
PUTA QUI PARIU!!!
Parece que esta saindo um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado.  É um autoflagelo.
Parece que você tá cagando  uma briga de cinco gatos, sai arranhando  tudo.
Defequei de pé, pois sentado achei que o cú ia junto...
Por uns três dias doem tanto que você não imagina uma   coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cú) possa doer tanto.
O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cú deveria chamar dobrovosky, tegulcigalpa, Nabucodonosor.
Passam pela cabeça soluções mágicas:
- Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos.
- Gelo! Só se eu fosse escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest.
- Esguichinho d'água! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.
Descobri também que somos descendentes diretos do bugio, porque você fica andando como macaco e com o cú vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca, o cú dói, e como!
Para melhorar as idas à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda. Agora sei o sentido daquela frase: quem tem medo de defecar não come!
Tudo valeu, agora já estou bem, evacuando como manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cú ficou afinado em ré menor, uma beleza!
A foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje to sentindo falta dele!
Meu Deus!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Carta recebida da amiga... Sensacional!

 Minha amiga Ana
(Jacob Miguel)

Amiga:
Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro. Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento.
Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada.

Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno.
Lindooooo! Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo.  Até o meu chefe foi super delicado. Estou maravilhada com essa cidade.
Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.
Terça-Feira: Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves:biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta.
Quarta-Feira: Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta.
Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né? Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta.
Quinta-Feira: O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: "U-hum"... Ele me
perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: "U-hum". Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse: "U-hum". Então ele perguntou se eu só sabia falar "U-hum" e eu respondi: "Ã-hã". Será que fui muito evasiva? Será que eu deveria ter falado um pouco mais?
Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida!Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem...ando com muita enxaqueca. Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.
Sexta-Feira: Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo.
Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!).
No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava.
Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: "Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!" Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha.
Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse: "Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!".
Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou:"Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!"
Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada.
Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse. Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar. Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram.
Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira.
Era assim mesmo,logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.
Amiga, juro que tentei prender.
Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar.
Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?
Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou.
Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal.
Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior.
O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.
Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto.
Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador.
Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso.
Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.
Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência.
Coitado! Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho.
Quando a catinga dissipou, ele se acalmou.
As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.
Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: "Meus olhos também estão ardendo..." Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. Aquilo me magoou profundamente. Pensei:"Ah, é, FDP? Então acabou a respiração cachorrinho..."
Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó.
No segundo, enrolou a cabeça.
No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo.
No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: "Mulher! Pára de se cagar!". Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois.
Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País.
Apague este e-mail depois de ler, tá?
Sua amiga, Ana.

 http://pingoeponto.blogspot.com.br/2012/08/minha-amiga-ana.html

domingo, 11 de março de 2012

Oração Celta do Amor

Oração Celta do Amor
Que jamais, em tempo algum,o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. Aquele amor que não se explica, só se sente. 
Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que a estrada se abra à sua frente.
Que o vento sopre levemente às suas costas.
Que o sol brilhe morno e suave em sua face.
Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
Que a chuva caía de mansinho em seus campos...
E, até que nos encontremos de novo...
Que os Deuses lhe guardem na palma de Suas mãos.
Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Aprendi que...

 
Nestes anos todos, aprendi que:
Mulher não se olha...   Se admira;
Mulher não se toca...   Se acarinha;
Mulher nâo se canta... Se encanta;
Mulher não se sente... Se vive;
Mulher... Se ama!
Rosa solitária que se sobressai na aridez do deserto…
Pomar de frutos maduros que adoça o viver …
Árvore que projeta a sombra que abriga…
Chuva generosa que banha o corpo e sacia a sede…
Via Láctea que ilumina o céu da noite …
Candeeiro que clareia caminhos …
Mulher... Dádiva da vida!

“A imagino descortinando o véu da noite para, após,  vestida de luz,  receber o dia...”

Paulo Pinto Pereira

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Seis aulas de gestão estratégica

AULA.1.
 
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde: - Claro, porque não?
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.
 
Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo*.
 
AULA.2.
 
Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.
 
Conclusão: *Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.*
 
AULA.3.
 
Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.
O gênio diz:- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro,  grita um dos funcionários!!!!
- Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida ... Pufff e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas! Puff, e ele se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!
 
Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.
 
AULA.4.
 
Um padre está dirigindo por uma estrada quando um vê uma freira em pé no acostamento.
Ele para e oferece uma carona que a freira aceita.
Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz:- Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre sem graça se desculpa:- Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: - 'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.
 
Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades*
 
AULA.5 ..
 
Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:- Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?
 
Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*
 
AULA.6
 
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas e acha que provavelmente algumas mulheres invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.
Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde: - Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
 
Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*.
 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A loira e o tigre

A loira liga para o celular do namorado:

- Mor, oi, sou eu... Tô com um problema enorme.

- O que houve querida?


- Estou tentando montar um quebra-cabeça, mas é muito difícil.. As peças não encaixam...

- Meu amorzinho, eu já te ensinei a montar vários tipos de quebra-cabeças, né? Primeiro você tem que achar os cantinhos... Esqueceu?

- Eu sei, lembrei que você disse isso, mas é que eu não consigo encontrar os cantos...

- Ok... Qual é a figura? Deve estar desenhada na caixa... Pergunta o namorado.

- É um tigre... Responde, apreensiva.

- Tigre? Não me lembro desse quebra-cabeças. .. Se acalma. To indo praí.

Chegando lá, ela o leva até a cozinha e mostra o quebra-cabeça sobre a mesa. O namorado dá uma olhada, balança a cabeça, chora, dá um soco na parede. Conta até 10, três vezes e, após longo e pensativo silêncio, não agüenta e explode:

- Bota o Sucrilhos de volta na caixa!!!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Que país é esse?

Pela importância do assunto, publico post veiculado através do site coxanautas.com.br. É importante ler e divulgar para que todos possam pensar a respeito.
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É impressionante como a música [que empresta seu título ao post] composta pelo inconfundível Renato Russo, em 1978 - quando ainda integrava a Banda Aborto Elétrico, vem sendo diariamente repaginada diante dos acontecimentos ligados à Copa do Mundo 2014. Mais do que isso, ela é capaz de demonstrar a total falência moral que nossa sociedade acompanha de forma calada.
Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papeis e documentos fieis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai fica rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Não que nós mesmos estejamos isentos de cometer os mais diversos erros, mas como expectadores que contam os dias para o famigerado torneio da FIFA, acompanhamos o seguinte panorama: de um lado, a soberania nacional - construída por um sistema de leis que regulam as normas nacionais e internacionais que envolvem o país e de outro os interesses de uma instituição desportiva transnacional que tem como objetivo único e implacável a realização do evento de maior magnitude no mundo do futebol, buscando auferir cifras tão vultosas quanto a fama que caracteriza a competição.
Eis aí o primeiro conflito estabelecido. No choque entre uma norma nacional e os interesses comerciais da FIFA o que deveria prevalecer? Sem muito esforço, conclui-se que a soberania nacional e o regramento jurídico vigente no Brasil deveriam estar acima de qualquer interesse alienígena, certo?
Errado!
São grandes as pressões e o lobby comercial que apontam para o Palácio do Planalto. Mesmo tentando resistir ao ataque voraz dos homens de terno e gravata que compõem a mais alta cúpula do futebol mundial, nossa presidente vem sucumbindo, abrindo precedentes perigosos, tudo em nome de um grande capricho nacional.
Chega a ser surreal, mas o país curva-se à FIFA e rasga as suas leis [mesmo que por tempo determinado]. Regras estabelecidas no Estatuto do Torcedor, no Estatuto do Idoso, no Código de Defesa do Consumidor, entre outras, estão na iminência de ver suas eficácias suspensas, servindo como tapete vermelho para a chegada dos milionários dirigentes da bola.
Só para citar alguns exemplos, à exceção do período da Copa do Mundo, as leis deste país permitem a aquisição de meio ingresso a estudantes e idosos. Dentro dos estádios estão proibidas a utilização de fogos de artifício, o porte de bandeiras com mastros ou a ingestão de bebidas alcoólicas.
Na Copa do Mundo o regramento será outro. Possivelmente não haverá meio ingresso. Talvez até seja possível o manuseio de fogos de artifício para abrilhantar ainda mais o evento e aqueles mastros empoeirados poderão novamente sustentar as bandeiras que estarão nos estádios. Ah, é claro, aquela cerveja norte americana deverá estar absolutamente gelada para aplacar a sede dos abastados frequentadores do mundial.
É possível mesmo compreender como uma lei serve para eventos nacionais e não servem para a Copa do Mundo?
Estaríamos na iminência de nos confrontarmos com uma espécie mais sutil de um Estado de Sítio, haja vista nossa soberania estar sendo atacada por imposições estrangeiras?
E o que falar, então, da aplicação de recursos públicos destinados aos patrimônios de particulares?
Infelizmente não são pontuais ou exceções à regra as notícias que dão conta da ingestão de dinheiro público para a construção e/ou reforma de estádios por todo o país.
Aqui mesmo em Curitiba, dormimos e acordamos presenciando fatos que parecem entorpecer cidadãos e autoridades, diante da total inércia verificada contra as verdadeiras atrocidades ao erário público.
E o que dizer das mais diversas e simplistas justificativas apresentadas pelos arquitetos dos desmandos? Entre elas: o estádio escolhido é o que menos necessita de recursos [como se um centavo público sequer pudesse ser injetado em obra particular]; a população de um modo geral terá vantagens com a Copa na cidade [não que isso não seja verdade, mas não autoriza a aplicação de recursos públicos que poderiam/deveriam estar sendo investidos em obras públicas], enfim.
Chegamos ao absurdo de ver o Poder Público desapropriando áreas ao redor do estádio particular escolhido, mesmo contra a vontade de alguns proprietários, a fim de integrá-las àquela do clube.
Diante destes inimagináveis acontecimentos temos dois grupos de pessoas que o compõem: aquelas que direta ou indiretamente estão ligadas ao clube beneficiário das benesses do Estado e aquelas que ocupam posição diametralmente oposta.
Sem dúvida que os primeiros defenderão com unhas e dentes o "direito" de ver sua obra acabada, mesmo que seja com o dinheiro público. Utilizam-se de um discurso lunático que tenta de todas as formas convencer a si mesmo, e principalmente aos demais, de que o seu clube é que estaria "fazendo um favor" à coletividade, sendo "merecedor" destes recursos públicos, portanto.
Certamente aqueles contrários serão taxados de "invejosos" por não "suportarem" ver os primeiros se servindo dos recursos que também são seus.
Dessa guerra de interesses e justificativas insólitas resta enxergar a única realidade existente: todos fazem parte de uma mesma sociedade que, independente de cores ou clubes, anseia ver as coisas comuns sendo geridas de forma séria e correta.
Exigimos escola para nossos filhos, saúde para si mesmos, segurança para a coletividade.
Bem antes do que um torneio que aflore a necessidade de levar vantagem naquilo que é conveniente, é preciso que todos façam um exame de consciência e humildemente verifiquem que nossa sociedade não precisa de justificativas capazes de burlar ou suspender as leis.
Este modelo contemporâneo do "pão e circo" alimentará alguns por conveniência, sem dúvida, mas jamais será capaz de mudar a ordem natural das coisas, fazendo com o que os conceitos de certo e errado se invertam.
Enquanto alguns metem a mão no jarro e seus seguidores sorriem pelas vantagens auferidas às custas dos demais, sonho com dia em que estejamos verdadeiramente preparados para viver num país que respeita e aplica as suas leis, independente dos interesses de uma meia dúzia que detém o poder.
Deixo reverberando aqui um pensamento lembrado por um amigo na lista de discussão interna do Portal COXAnautas:
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".
Ayn Rand, filósofa russo-americana.

Pobre terra de homens que brincam com suas leis!
Percy Goralewski
http://www.coxanautas.com.br/opiniao/detorcedorpratorcedor/

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bêbado é ... bêbado!


Um homem chega a um bar e vê um vaso cheio de dinheiro no canto e pergunta:
- Por que o vaso está cheio de dinheiro?
E o barman:
- Bem, você paga R$10 e, se passar por três testes, então terá todo o dinheiro do vaso.
- Quais são os testes?
- Primeiro pague. Esta é a regra.
Então o homem paga ao barman os R$10 e este coloca a nota no vaso, com as demais.
- Ok. Aqui está o que você deve fazer:
- Primeiro: você tem de beber toda esta garrafa de tequila apimentada, tudo de uma vez só e sem fazer nenhuma careta.
- Segundo: há um Pitbull lá fora, com um dente ruim, que dói muito; você tem de arrancar o tal dente com as suas próprias mãos.
- Terceiro: há uma senhora de 90 anos, no segundo andar, que nunca teve um orgasmo na vida. Você terá que transar com ela  e fazer com que ela finalmente tenha um.
- Não posso fazer tudo isso...é impossível!
Depois de algum tempo e de várias biritas, o homem perguntou:
- Caadêê aaz tequillaah?
O garçom deu a ele a garrafa.
O homem a segurou com as duas mãos entornou-a inteira, sem fazer nenhuma careta, apesar das lágrimas que banhavam seu rosto.
Depois, levantou-se com dificuldade, olhou para todos, com cara de valente, e saiu do bar em direção ao Pitbull.
Todos escutaram os latidos do cão, os gritos do homem, uma confusão, até que o Pitbull uivou longamente, por 3 minutos e, de repente, um silêncio imenso pairou no ar...
Todos pensaram que o homem havia morrido.
Repentinamente, ele entra no bar, todo arranhado, e pergunta:
- E agora, cadê a véia do dente ruim ?!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Compromisso pessoal


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Todos nós deveríamos ter e manter compromisso, que é o de aproveitar todo o tempo que tivermos para nosso crescimento moral e intelectual.
Esse crescimento é essencial. O restante será consequência do esforço que fizermos nessas direções.
No entanto, imenso número de seres humanos acomoda-se em posições mentais limitadas, nas quais ficam, literalmente, aprisionados.
Muita gente repete constantemente que não sabe dirigir um veículo, que não sabe cozinhar, que não sabe tocar um instrumento musical.
Outros dizem não conseguir aprender essa ou aquela matéria escolar, e ficam felizes apenas por serem aprovados, não se importando se o conhecimento real foi quase nulo.
Um agigantado número de cidadãos não se interessa pela própria língua pátria, cometendo erros básicos com a maior naturalidade, com a justificativa de que o importante é se comunicar.
O estranho é que muitas dessas pessoas não fazem o menor esforço para mudar esse quadro, paralisadas nas suas dificuldades ou mesmo na sua preguiça.
Há, ainda, os que fazem promessas de voltar à escola quando se aposentarem, sem saber sequer se chegarão a tal, ou, se terão saúde. É apenas outra maneira de ficar no comodismo.
A vida é rica em oportunidades para qualquer um, sem distinção de raças, condição sócioeconômica, ou país em que vive. Por certo as oportunidades serão diferentes porque diferentes são os estados evolutivos de cada um.
A mente humana é maravilhosa, com enorme capacidade de aprendizado, sendo o mais perfeito computador que a natureza poderia produzir.
É muito importante para o progresso individual, e para a auto-valorização, que se busque aprender tudo de valor que estiver ao alcance, ao longo de toda a vida.
Nunca é tarde para voltar a estudar uma matéria que não foi adequadamente aprendida; ou para reiniciar, com afinco, o estudo de algo que nos pareça intransponível, na busca da autossuperação.
Nunca é tarde para iniciar o hábito da boa leitura que, além de cultura, nos ensina, de maneira prazerosa, a língua pátria.
Desenvolva o interesse por bons filmes, por teatro, por boa música. Mantenha-se curioso e de mente aberta, como você era quando criança, servindo até mesmo de exemplo para familiares e amigos.
Não esqueça de que tudo o que aprendemos hoje, nos servirá de base para o aprendizado no futuro, pois o conhecimento é cumulativo.
Somente com a consciência de que a rapidez com que evoluímos é uma decisão individual, cada um conseguirá progredir superando seus limites e valorizando esta bela jornada que é a vida.
Não se desmereça, confie em si mesmo. Guarde com você estes ensinamentos: Ame ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas. Instrua-se sempre.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 8 do livro Para uso diário, de Raul Teixeira, pelo Espírito Joanes, ed. Fráter.



sábado, 18 de junho de 2011

Em Minas é assim...

Please, don’t translate this:  It’s minerin!!!

Recebi as historinhas abaixo de uns amigos mineiros… Do Frávio PereidaSilva  e da ValeriFerndaVeiga

NUDEZ MINEIRA
Dois cumpadre de Uberaba tavam bem sossegadim fumando seus respectivo cigarrim de paia e proseano.
Conversa vai, conversa vem, eis que a certa altura um deles pergunta pro outro: 
- Cumpadre, u quê quiocê acha desse negóço de nudez? 
No que o outro respondeu:
- Acho bão, sô! 
O outro ficou assim, pensativo, meditativo...e perguntou de novo: 
- Ocê acha bão purcaus diquê, cumpadre? 
E o outro: 
- Uai! É mió nudês do que nunósso, né mesmo? 

SUTILEZA MINEIRA
O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha
para ver se ela não carecia de arguma coisa... 
Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós....falaram sobre o tempo.... 
- Será qui chove? 
- Pois é..... 
Ficô um grande silêncio...... 
Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo: 
- Cumadi....qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café? 
- Ah, cumpadi...cê mi pegô sem pó...... 

TREM CAIPIRA
Uma mulher estava esperando o trem na estação ferroviária de Varginha, quando sentiu uma vontade de ir
urgentemente ao banheiro. Foi...Quando voltou, o trem já tinha partido. Ela começou a chorar. 
Nesse momento, chegou um mineiro, compadeceu-se dela e perguntou: 
- Purcaus diquê qui a sinhora tá chorano? 
- É que eu fui urinar e o trem partiu... 
- Uai, dona! Por caus dissu num precisa chorá não..tenho certeza bissoluta qui a sinhora já nasceu com esse trem partido.... 

CUNVERSA DE MINEIRIM
- Cumpadi, muié é bicho estranho, num é mêsss??? Num gosta di pescá.... Num gosta di futebor... Num sabi contá piada...
Num toma umas pinguinha.... 
- Óia, cumpadi....si num tivesse xoxota, eu nem cumprimentava. 

MUIÉ MINEIRA
Os dois cumpadres pitavam o cigarrim de paia e prosiavam. Um deles pergunta:
- Ô cumpadre, cumé que chama mesmo aquela coisa que as muié tem (faz um sinal com as duas mãos), quentim, cabeludim,
que a gente gosta, é vermeia e que come terra? 
- Uai...quentim... vermeia..? A gente gosta? Uái sô, só pode ser xoxota. 
Mas eu num sabia que comia terra, sô!! 
O outro dá uma pitada no cigarro: 
- Pois come, cumpadre. Só di mim, cumeu treis fazenda. 

MINEIRIM NO RIDIJANEIRO
Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço. sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho. 
Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade
e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais. 
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. 
Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do 'amigão' que o mineirim tinha.
O bicho ia até pertim do juêio...A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bicho. 
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou: 
- Qui qui foi, uai? Seus bobãum.... vão dizê qui quando oceis pula na agua fria, o pintim doceis num incói tamém....? 


INDO PARA A PESCARIA...
Os dois mineiros se encontram no ponto de ônibus em Cocalinho para uma pescaria. 
- Então cumpade, tá animado? pergunta o primeiro. 
- Eu tô, home! 
- Ô cumpade, pro mode quê tá levano esses dois embornal? 
- É que tô levano uma pingazinha, cumpade. 
- Pinga, cumpade? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?! 
- Cumpade, é que pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô. 
- É... e na outra sacola, o que qui tá levano? 
- É a cobra, cumpade. Pode num tê lá...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Fadas

Ainda haverá fadas? Perguntam as crianças. 
Como são as fadas? Pergunta toda a gente que gosta de sonhar. 
Eu posso tentar dizer como são as fadas, conheci algumas, mas só acredita quem quiser. As fadas são... Bom, vamos falar um pouco acerca delas.
Nos limites da então vila de Torres Vedras, no oeste estremenho, havia campos de trigo onde as fadas gostavam de revelar-se.
Quando chegava a Primavera viam-se as searas muito verdes ondulando em movimentos de mar. 
Eu ficava à janela da minha casa para espreitar o vento a brincar com elas até quase anoitecer. 
As fadas não têm de mostrar uma forma humana, são boas forças, seres maravilhosos, capazes de nos surpreender. 
E assim nas searas de trigo eu as olhava no seu verde cheio de luz até as ver de novo, numa tarde de verão, longas e douradas espigas cheias de grãos de trigo, oscilando com menos leveza no convite do vento. 
As vinhas também já exibiam os cachos de uvas com bago escuro, e nos pomares espreitavam as peras, as
ameixas, as maçãs, os pêssegos, todos muito coloridos, visitados pelos pássaros estivais.
Às vezes a garganta secava durante as nossas visitas à Mina Velha, a fazenda encantada donde nunca apetecia sair. Para matar a sede havia ali um local mágico, discreto, quase a rastejar junto ao caminho de terra. Era uma mina de água muito antiga, há séculos protegida por grandes pedras gastas, com uma entrada escondida por fetos, musgos e avencas, onde apetecia gritar para ouvir um eco breve, a voz da pequena fada que decerto lá vivia. Tínhamos muito respeito por ela. No seu interior a água escorria timidamente, quase parecia secar durante o verão.
Reino de salamandras e animaizinhos tímidos, era um sítio atraente e misterioso, onde nem me atrevia a entrar sozinha...A frescura e a pureza daquela água não tinha comparação possível. Bebia-se na concha das mãos, que esperavam unidas pelos pingos vagarosos.
O cão Bobi era um companheiro fiel de caminhadas e brincadeiras, gostava de fruta rija e era muito meigo e divertido. 
Uma tarde, vimo-lo entrar na mina de água e, como demorasse, fomos chamá-lo na hora do regresso a casa. Nem sombra de Bobi. Estivemos mais de uma hora bem contada a gritar por ele, amorosamente ou já quase zangados, mas nem sinal. 
Voltámos da fazenda desolados, sem saber o que pensar. Como tinha o Bobi desaparecido?
Ao serão, todas as hipóteses foram levantadas. Seria que, dentro da mina de água, da Mina Velha, haveria alguma fada menos boazinha?...Fui para a cama angustiada e, mal amanheceu, pus-me a caminho da fazenda. Era logo ali, bem perto, essa grande maravilha. Ao abrir a porta, uma boa surpresa, Bobi, com o pelo branco todo enlameado, cheio de fome e manifestações de carinho. 
Eu pulei de alegria, fui logo metê-lo num grande alguidar de água e dei-lhe um banho com sabão azul e branco. Já enrolado na toalha, a comer o seu jantar da véspera, eu perguntava-lhe em vão onde se tinha perdido, se vira a fada da mina ou alguma bruxa má...Ele pareceu enfim deitar-me um olhar tranquilizador, como a dizer: Não penses mais nisso, deixa-me dormir.
Pela paz em que adormeceu e tirou uma longa soneca, encontrou de certeza uma fada benfazeja.
Quando crescemos muito as fadas vão morar mais longe de nós... Elas começam talvez a temer-nos um pouco, como eternas crianças que hão-de ser. Ou antes amuam por não lhes prestarmos a mesma atenção?...
A vida está cheia de pequenas maravilhas a toda a hora reveladas. 
Somos nós que as podemos ver. 
Fenómenos do divino, poderá dizer-se. 
É todavia necessário dar por isso, sem deixar de estar atento ao que pede de nós outras virtudes e valores.

Maria Laura Madeira
Escritora e cronista portuguesa

sábado, 28 de maio de 2011

O Amor

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça! Deus te mandou um presente divino: o amor.

Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado… Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados…

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite… Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado…

Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela… Se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Decisão de um Homem Justo

Agravo de Instrumento

Decisão do Desembargador  José  Luiz  Palma  Bisson, do Tribunal de Justiçade São Paulo, proferida num Recurso de Agravo de Instrumento ajuizado contra despacho de um Magistrado da cidade de Marília (SP), que negou os benefícios da Justiça Gratuita a um menor, filho de um marceneiro que morreu depois de ser atropelado por uma motocicleta. 
O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário mínimo mais danos morais decorrentes do falecimento do pai.
Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50. O Juiz, no entanto, negou-lhe o direito dizendo não ter apresentado prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por "advogado particular". 
A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a partir do voto do Desembargador Palma Bisson é daquelas que merecem ser comentadas, guardadas e relidas diariamente por todos os que militam no Judiciário.

Transcrevo a íntegra do voto:

“É o relatório.

Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
Aquela para mim maior, aliás,  pelo  meu  pai  -  por  Deus  ainda  vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em paubrasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido. É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. 
São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.
Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. 
O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d'água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.
É como marceneiro que voto.

JOSÉ LUIZ PALMA BISSON -- Relator Sorteado”
*Circulando na Internet*

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ser Mãe...

Caminhava com a minha filha de 4 anos, quando ela apanhou qualquer coisa do chão e ia por na boca.
Expliquei a ela para nunca fazer isso.
- Mas porquê? - perguntou ela.
Respondi que se estava no chão estava sujo, cheio de micróbios que causam doenças.
Nesse momento, minha filha olhou-me com admiração e perguntou:
- Mamãe, como você sabe tudo isso? Você é tão inteligente!
Rapidamente refleti, e respondi-lhe:
- Todas as mamães sabem estas coisas. Quando alguém quer ser mamãe, tem que fazer um grande teste e tem que saber todas estas coisas, senão, não pode ser mamãe.
Caminhamos em silêncio cerca de 2, 3 minutos. Vi que ela pensava ainda sobre o assunto e de repente disse:
- Ah, já entendi. Se você não passasse no teste, você era o papai!
- Exatamente! - respondi com um enorme sorriso...
(Autora desconhecida)

domingo, 8 de maio de 2011

Sentimentos Cristalizados

Você deve estar se perguntando o que me dá a certeza para afirmar que: o sentimento de ódio cristalizará nessa freqüência e assim permanecerá em nossa estrutura energética, só podendo ser trabalhado em nossa próxima encarnação, desde que assim programado ? Bom, para entrar no mérito, parto do princípio que você crê em reencarnação e por conseqüência, vidas passadas, futuras e em outras dimensões... ou pelo menos está curioso(a) a respeito. Então, vamos lá: como afirmei na postagem É a Vida, vim de um planeta distante, passei mais de uma vez pelo Egito, Pérsia, Russia, China, França, Estados Unidos e Brasil, isto sem considerar outros dos quais não me recordo. Uma das vivências que mais tem me marcado na presente vida é a da França do século XVIII, entre os anos de 1740 e 1750 – contarei a história em outra oportunidade – me lembro que na época eu era uma pessoa ciumenta, prepotente, orgulhosa, arrogante e, surpresa: passados 260 anos descobri que eu continuava igualzinho, sem tirar nem por. Ou seja, embora possamos crescer e evoluir em outras dimensões de vida, lá não podemos consertar ou readequar nossos sentimentos e emoções que foram adquiridos em vivências anteriores; isto só pode ser realizado aqui na terra ou em planetas semelhantes, quando encarnados.Então?!?

Paulo Pinto Pereira – Republicando de 04/06/2008

O que aprendemos e levamos conosco, desta vida?

O que aprendemos e levamos conosco, de verdade?Levamos a experiência do aprendizado da vida; o entendimento da diferença entre alegria e tristeza, amor e ódio, vida e morte...  E existem diferenças entre esses sentimentos/emoções ou acontecimentos? Não! Na verdade não existem diferenças visto que, são sentimentos/emoções ou acontecimentos complentares; são as extremidades de uma mesma coisa; em nosso mundo de terceira dimensão e dupla polaridade, só reconhecemos algo pelo seu oposto complementar: ou seja, sem a maldade não entenderiamos a bondade, sem o ódio não entenderiamos o amor; sem a escuridão não entenderiamos a  claridade, etc. Mas, voltando ao principal, inúmeros são os conflitos, principalmente aqueles que ocorrem em nossa intimidade e deles, muitas são as emoções e os sentimentos gerados, os quais, várias vezes nos induzem ao erro e ao sofrimento. Exemplo: nos apaixonamos por uma pessoa – mais uma adenda: a paixão é resultante de nossa carência energética, ou seja, há uma lacuna em nossa personalidade que necessita de um tipo de energia, fornecida por aquela pessoa e este será o motivo de nossa paixão, que existirá até o momento em que tenhamos suprido a nossa necessidade daquele tipo de energia -  e a partir da assimilação energética tomamos  decisões e realizamos alterações em nossa vida, que a modificarão profundamente. Se carência de energia daquela parceira for suprida primeiro e ela não tiver encontrado outros motivos que a levem a permanecer conosco, ela nos deixará e então,  ainda carentes, gradativamente passaremos pela desilusão, indiferença e chegaremos ao oposto complementar: o ódio, visto que a energia daquela pessoa ainda nos é necessária. Se conseguirmos alguém que nos dê a mesma energia, poderemos substituir a carencia anterior, podendo, se usarmos de nossa cultura e conhecimento, chegar ao amor; senão, o sentimento de ódio cristalizará nessa freqüência e assim permanecerá, crescendo ou diminuindo, na medida em que aprendermos a trabalhá-lo. Se o mesmo permanecer até nossa morte, continuará fazendo parte de nossa estrutura energética, só podendo ser trabalhado em nossa próxima encarnação, desde que assim programado.
Paulo Pinto Pereira – Republicando de 02/06/2008