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segunda-feira, 2 de junho de 2008

O que aprendemos e levamos conosco desta vida?

O que aprendemos e levamos conosco, de verdade?

Levamos a experiência do aprendizado da vida; o entendimento da diferença entre alegria e tristeza, amor e ódio, vida e morte...  E existem diferenças entre esses sentimentos/emoções ou acontecimentos?

Não! Na verdade não existem diferenças visto que, são sentimentos/emoções ou acontecimentos complentares; são as extremidades de uma mesma coisa; em nosso mundo de terceira dimensão e dupla polaridade, só reconhecemos algo pelo seu oposto complementar: ou seja, sem a maldade não entenderiamos a bondade, sem o ódio não entenderiamos o amor; sem a escuridão não entenderiamos a  claridade, etc.

Mas, voltando ao principal, inúmeros são os conflitos, principalmente aqueles que ocorrem em nossa intimidade e deles, muitas são as emoções e os sentimentos gerados, os quais, várias vezes nos induzem ao erro e ao sofrimento. Exemplo: nos apaixonamos por uma pessoa – mais uma adenda: a paixão é resultante de nossa carência energética, ou seja, há uma lacuna em nossa personalidade que necessita de um tipo de energia, fornecida por aquela pessoa e este será o motivo de nossa paixão, que existirá até o momento em que tenhamos suprido a nossa necessidade daquele tipo de energia -  e a partir da assimilação energética tomamos  decisões e realizamos alterações em nossa vida, que a modificarão profundamente. Se carência de energia daquela parceira for suprida primeiro e ela não tiver encontrado outros motivos que a levem a permanecer conosco, ela nos deixará e então,  ainda carentes, gradativamente passaremos pela desilusão, indiferença e chegaremos ao oposto complementar: o ódio, visto que a energia daquela pessoa ainda nos é necessária. Se conseguirmos alguém que nos dê a mesma energia, poderemos substituir a carencia anterior, podendo, se usarmos de nossa cultura e conhecimento, chegar ao amor; senão, o sentimento de ódio cristalizará nessa freqüência e assim permanecerá, crescendo ou diminuindo, na medida em que aprendermos a trabalhá-lo. Se o mesmo permanecer até nossa morte, continuará fazendo parte de nossa estrutura energética, só podendo ser trabalhado em nossa próxima encarnação, desde que assim programado.

Interessante, não acha? Mas essa é a minha opinião! E a sua?

6 comentários:

  1. Qual seria então nesse caso a nossa responsabilidade para com as pessoas que encontramos e com as quais nos relacionamos?
    Esse pensamento por mais certo que pareça causa uma duvida inevitavelmente...
    Como podemos amar a uma pessoa só?
    Seria correto dizer que amamos quando na verdade aprisionamos a pessoa por medo de perde-la??

    "Separação,
    Os pássaros da partida que nos chamam,ainda aqui estamos
    dotado do medo de vôo.
    Por terra
    os ventos da modificação consomem a terra,
    enquanto permanecemos
    na sombra de Verões agora passados.
    Quando todas as folhas
    caíram e viraram pó,
    fazemos nós permanecer
    entrincheirado dentro dos nossos caminhos.
    Indiferença,
    a peste que se move em todas as partes desta terra
    Sinais de agouro
    nas formas de coisas por vir."
    (Dead Can Dance)
    A criança de amanhã é a única criança

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  2. Todas,se somos conscientes da realidade das causas e efeitos! Devemos amar a todas, mas permanecer junto daquela cujo projeto já está em andamento e pode afetar terceiros; a responsabilidade é fator integrante da vida e quando lhe damos as costas, perdemos mais que o amor; perdemos a nós mesmos. Estamos aqui em aprendizado e a materia dada precisa ser conhecida e aplicada!
    Abraços!

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  3. Como é difícil falarmos alguma coisa sobre amor, devo admitir que as palavras nunca foram o meu forte, mais quanto amor posso dizer que acredito que realmente concordo com a colocação do texto, entretanto poderia dizer que acredito que o amor é o sentimento mais nobre que existe, mesmo sabendo que muitas vezes ele é extremamente egoísta, acredito que o problema venha no momento em que a pessoa amada
    percebe suprida sua necessidade e ela não encontrando outro motivo que a leve a permanecer conosco....É ai que dói!
    É uma pena que muitos relacionamentos ainda se desfaçam....Acredito que quando uma pessoa se aproxima da outra seja porque ela realmente tem aquela energia a suprir, entretanto também acredito que ela se mantenha não só por energia, mais por carinho, afinidade, amor mesmo....
    Hoje estou passando por um momento assim, e diria que o fim não se deu por complemento de energia pois a falta de algumas energias ainda não foram totalmente supridas, o amor permanece e muito grande porem o fim ocorreu.
    Ocorreu por eu não ter sabido dizer uma frase simples na qual eu acredito muito:
    A LIBERADE É O ESPAÇO QUE A FELICIDADE PRECISA!

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  4. Não! O amor não é o sentimento mais nobre que existe; ele é, isto sim, o mais rígido, aquele mais violenta o coração de uma pessoa quando não correspondido. Ao contrário da paixão, que normalmente tem um ciclo de vida limitado às necessidades energéticas dos pares, o amor é um conjunto de sentimentos/emoções, com duração indefinida, pois que é baseado na amizade, carinho, respeito, consideração, vivência e convivência, que são valores muito caros e importantes. Quando fruto da vivência, ou seja, inerente à outras vidas e experiências, ele pode se apresentar tão somente para nos redirecionar, reencaminhar e aí sim, pode ser bastante doído, visto que seu objeto de atenção logo partirá, deixando somente saudades. O amor correspondido não necessita de espaço, pois que onde ele estiver, o menor dos espaços será infinito, assim como a felicidade.

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  5. eu queria saber porque sofremos com tudo que aconteçe e so depois a gente ver que tudo passa e so foii o momento da nossa realidade de vida ?

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  6. Oi, Juliana!
    Sofremos porque ainda não entendemos a vida, quem somos e o que aqui fazemos.
    Fazemos parte de uma grande escola e a cada prova que se apresenta, precisamos superá-la; mas essa superação não é conseguida com gritos de revolta ou rejeição àquela situação, mas sim, com o entendimento daquele preciso momento; de tudo que nos esta sendo agregado... Se você prestar atenção, o mesmo fato se apresentou anteriormente e se tivessemos aproveitado o momento, teriamos pelo amor evitado o aprendizado pela dor.
    Beijos minha querida.
    Grato pela visita e comnetários.
    Paulo

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