Paixão e amor, duas palavras cujos significados acabam por se misturar assim como suas próprias essências.
Eu as entendo como coisas distintas, embora "possam" ser complementares.
A paixão para mim é um fenomeno físico, equivalente à fome e a sede; somos seres formados básicamente por elementos conhecidos por elétrons, prótons e neutron prótons e neutrons, em sua particularização mais comum e que entram na formação do átomo.
A partir de diversas composições eletromagnéticas formamos energias que vão alimentar nossa estrutura energética e também a de terceiros que tenham necessidade de um ou alguns tipos diferentes de energia que seu organismo, momentaneamente ou não, não tenha capacidade de produzir; e da mesma forma, nós, quando necessitamos, buscamos aquela que é produzida por outros.
Quando a pessoa fornece um tipo de energia particularizada, que necessitamos e cuja carência é grande, vamos atrás e nesse momento começamos a viver o que chamamos paixão. Se houver reciprocidade, iniciamos um romance e, ainda aqui, é simples ato de complementação energética ou alimentação.
Existe naturalmente, a seletividade energética realizada pelo nosso organismo de modo a manter a sobrevivência da espécie.
A combinação das energias existentes com as energias em constante produção, cujas gerações são solicitadas inconscientemente por nós próprios, mantém o interesse da manutenção da relação.
Assim e considerando que somos racionais, vamos alimentando o romance enquanto as energias forem necessárias, podendo ao estarmos supridos energéticamente, encerrarmos a relação.
É aqui que começamos a definir o amor.
Se durante o período em que estivemos apaixonados (famintos) tivemos o bom senso de olhar para o nosso par, e vice-versa, e ver os seus vários aspectos, negativos e positivos; de procurar entender como ele(a) é e de como se ajustou à nossa personalidade, poderemos querer manter essa pessoa ao nosso lado.
A partir daí, avaliamos sua participação no nosso dia-a-dia, no carinho que damos/recebemos, no respeito e consideração que existem; se tudo isso for positivo, a somatória final se chamará amor e poderá manter a união por tempo indefinido, pois estará baseada em um sentimento estruturado, racionalizado e perfeitamente aceito pela nossa personalidade.
A união, por assim dizer "perfeita", deriva do amor aceito pela nossa personalidade e começa a criar um outro "aditivo" ou "molho", que será também uma paixão, só que desta feita, realizada pela mistura homogenea que englobará a ambos.
Minha opinião! E a sua?
Eu as entendo como coisas distintas, embora "possam" ser complementares.
A paixão para mim é um fenomeno físico, equivalente à fome e a sede; somos seres formados básicamente por elementos conhecidos por elétrons, prótons e neutron prótons e neutrons, em sua particularização mais comum e que entram na formação do átomo.
A partir de diversas composições eletromagnéticas formamos energias que vão alimentar nossa estrutura energética e também a de terceiros que tenham necessidade de um ou alguns tipos diferentes de energia que seu organismo, momentaneamente ou não, não tenha capacidade de produzir; e da mesma forma, nós, quando necessitamos, buscamos aquela que é produzida por outros.
Quando a pessoa fornece um tipo de energia particularizada, que necessitamos e cuja carência é grande, vamos atrás e nesse momento começamos a viver o que chamamos paixão. Se houver reciprocidade, iniciamos um romance e, ainda aqui, é simples ato de complementação energética ou alimentação.
Existe naturalmente, a seletividade energética realizada pelo nosso organismo de modo a manter a sobrevivência da espécie.
A combinação das energias existentes com as energias em constante produção, cujas gerações são solicitadas inconscientemente por nós próprios, mantém o interesse da manutenção da relação.
Assim e considerando que somos racionais, vamos alimentando o romance enquanto as energias forem necessárias, podendo ao estarmos supridos energéticamente, encerrarmos a relação.
É aqui que começamos a definir o amor.
Se durante o período em que estivemos apaixonados (famintos) tivemos o bom senso de olhar para o nosso par, e vice-versa, e ver os seus vários aspectos, negativos e positivos; de procurar entender como ele(a) é e de como se ajustou à nossa personalidade, poderemos querer manter essa pessoa ao nosso lado.
A partir daí, avaliamos sua participação no nosso dia-a-dia, no carinho que damos/recebemos, no respeito e consideração que existem; se tudo isso for positivo, a somatória final se chamará amor e poderá manter a união por tempo indefinido, pois estará baseada em um sentimento estruturado, racionalizado e perfeitamente aceito pela nossa personalidade.
A união, por assim dizer "perfeita", deriva do amor aceito pela nossa personalidade e começa a criar um outro "aditivo" ou "molho", que será também uma paixão, só que desta feita, realizada pela mistura homogenea que englobará a ambos.
Minha opinião! E a sua?
Paulo:
ResponderExcluirAdorei tua definição de paixão: sentimos quando estamos famintos! Uma vez li que paixão é onda, é mar, é movimento. Já o amor é como um lago, tranqüilo, calmo. E "o conseguir ver o outro" como ele é, mesmo estando famintos, e gostar do que viu, é uma outra bela descrição do amor. Adorei o post! Acho que nunca estive tranqüila, mas sempre faminta, sou daquelas exageradas, mexicana, que sente tudo de uma vez, com direito a montanha russa no estômago e coração palpitante. No momento meu mar está como uma piscina, quase um lago. Mas não perco a esperança de surfar novamente. Beijos.
Paulo, ou você está apaixonado ou é um psicólogo fantástico. Paixão nós sentimos quando estamos famintos... perfeito isso! Eu já escrevi sobre isso, mas não com essa suavidade, serenidade, profundidade, sabedoria. Apaixão é umacoisa muitolouca. Sabe o quê? Eu não consegui defini-la ainda! Pena mesmo é que ela passa e o que sobra, quando sobre é uma vaga lembrança do que foi. Que pena, Paulo! A apixão deveria durar pra sempre! Amei esse texto! Um dos seus melhores! Parabéns, meu amigo! Estou com saudades...
ResponderExcluirOi Daniela, minha querida amiga!
ResponderExcluirGostei dessa definição: dentro amor (lago) vicê pode mergulhar, pode ver as belezas sem precisar ir para o fundo, enfim, você é livre para fazer o que quiser com tranquilidade e paz! Só não pode sair do lago, pois o amor é tirano, restritivo e doído.
Talvez seja melhor, você só se alimentar, agradecer e sair pela esquerda, sem escalas.
Grato minha querida,
Bjs!
Minha querida Luciana, eu amo de paixão as mulheres, mas não posso tê-las, a todas. Observou que todas as qualidades que você relacionou são femininas, portanto, inerentes à mulher (segundo minha visão). Com relação a durar par sempre, apaixone-se, aprenda a amar e o amor a fará se apaixonar novamente...
ResponderExcluirNão tenho tido condições de passar em outros blogs, etc, por isso estou devendo a todos.
Também eu, portanto, estou com muitas saudades suas minha amiga.
Beijos!