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quinta-feira, 19 de março de 2009

Feliz Era o Seu Avô!

Um dos fatores que que mais contribuiram e continuam contribuindo para a atual desagregação familiar e social que vivemos, é sem dúvida alguma, a falta do pilar principal de sustentação do lar, ainda representado pela mulher.
Estrutura alguma se sustenta, sem que haja uma base adequada e correta distribuição de peso, e a familia é uma estrutura que necessita sustentação; não é indispensável que essa sustentação seja dada por uma mulher, mas é preciso que alguem o faça.
A mulher, por sua condição física e por ser a mantenedora da vida durante sua criação, gestação e desenvolvimento, recebeu essa atribuição; a ela cabe, durante períodos adquiridos, gestar aqueles que darão continuidade à raça humana e após, sustentar de sí própria aquele novo ser. Não é tarefa fácil, pois que o universo feminino sofre completa alteração nessas épocas.
Se fossemos nos aprofundar nos reflexos à segurança da mulher e do feto; da mesma em relação ao grupo de trabalho a que pertence e do trabalho (atividades) em relação à ela, teriamos não um simples texto, mas um tratado, dada a complexidade que envolve.
Feito esse intróito e considerando que não sou contrário a que a mulher trabalhe, estude e seja independente, mas que sou, sim, contrário à realização dessas atividades sem que se meçam as consequências e se adotem soluções, vamos aos meus contrapontos sobre o texto postado pela minha querida e muito talentosa amiga Daniela Figueiredo: “Incomodada Ficava a Sua Avó”, no blog “A Panela das Sete Mulheres” .
Você trocaria uma vida igual a que sua avó teve, por uma vida onde os seus filhos, sobrinhos, etc, vivessem na marginalidade, consumindo drogas, agredindo e sendo agredidos, expostos a perder a vida a qualquer momento e tudo isso, devido a falta de amor, carinho e tempo negados pelos pais?
Hoje, esta é a nossa realidade. Nossos filhos passam a maior parte do seu dia útil, nas mãos de terceiros, vivênciando situações que sequer imaginamos. Quando os encontramos e se temos tempo, conversamos algumas coisinhas, mas nada que altere a concepção já criada sobre diversos assuntos.
Então, você, supermulher, diz: - E eu com isso? Não sou casada! Não tenho filhos! Que se dane quem fez essa besteira...
E assim você continuará pensando até o momento em que, os filhos dessa outra pessoa, te ameacem, assaltem e estuprem... FIM! Cadê a supermulher? Vaí criar o filho bastardo ou vaí abortar, criando mais uma dificuldade para sua consciência?
Você trocaria o brilho nos olhos e um sorriso verdadeiro nos lábios, por um rótulo de supermulher?
Atualmente, quando cruzo por uma mulher e olho nos olhos dela, isso quando ela está sem óculos escuros, o que vejo? Nada além de um olhar opaco, cansado, destituido das verdadeiras qualidades que possui a mulher que os mostra.
Hoje a supermulher está aí, malhando suas frustrações, embelezando sua tristeza, trabalhando seus desgostos...
No momento em que vocês, mulheres, fizerem uma profunda e "verdadeira" reflexão; se questionarem a respeito de seu papel nesta sociedade caótica e entenderem que se igualaram a nós, homens, por baixo, tudo isso que vocês definem por “mulher pós-feminista”, “supermulher”, etc, cai por terra.
Temos por hábito tentar nos enganar a respeito das coisas, principalmente a nosso respeito, mas a nossa consciência é um juiz extremado e o tempo, severo executor da lei natural.


"Não há evolução na a flôr que, enxertada com erva daninha, tenha por finalidade destruir o jardim a que pertence."

Paulo Pinto Pereira
Março/2009




5 comentários:

  1. Oi, Paulo. Obrigada pelo talentosa, e por me mencionar no teu post! Bom, vamos lá. Sou filha de pais separados e minha mãe é uma supermulher e que, por ser supermulher, me ensinou a lutar por aquilo que eu quero e ser independente. Agradeço a ela por isso. Conheço filhos de mães que vivem como no tempo dos nossos avós, são casadas, e têm a família totalmente desestruturada. Algumas superprotegem os filhos, outras são desligadas e criam os filhos a Deus dará. Os extremos são ruins.

    Como falei no meu texto, é preciso sabermos nos dividir. Quando somos solteiras e sem filhos, temos que aproveitar o tempo que nos sobra para realizarmos nossos objetivos. Quando eles (os filhos) vêm, então temos que ceder. A nossa superocupação será com eles, tomando o cuidado para não se anular, mas isso a gente deixa para quando eles estiverem mais grandinhos. Acho que quando eu for mãe, serei que nem aquelas italianas, protetoras e preocupadas (já sinto pena dos meus filhos, e das noras/genros, haha). Podemos ser super, mas sem querer competir. Ser super por si mesma, e não para mostrar para os outros. Fazer o que gosta, enquanto pode, sem querer se "igualar" aos homens, caminhar lado a lado.

    Quando eu publicar meu texto do Panela lá no meu blog (sempre publico depois, mas vou esperar mais um pouco ele ficar só no Panela), colocarei este link lá. É muito bom essas diferenças de opinião para pensarmos a respeito e vermos os dois lados (ou três, quatro...).

    Ah, concordo contigo quanto ao título, naquela época, feliz era o nosso avô!

    Beijos pra ti, sempre gosto de vir aqui.

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  2. Meu querido amigo Paulo!
    Apesar de o seu texto ser bem argumentado, com muito embasamento na realidade, fico com a versão real da minha amiga Daniela e explico por quê.
    As mulheres viram-se obrigadas a chegar a esse ponto tamanho foi o descaso destinado a elas desde as antigas sociedades. É como se elas fossem culminado pelas bordas até conseguirem se sobressair e serem percebidas como seres inteligentes, com as mesmas vontades e necessidades masculinas.
    Evoluíram tanto, que chegaram onde estão.
    Os homens, por sua vez, acomodaram-se no mesmo espaço, embora o tempo seja outro. A maioria deles, com belíssimas exceções é claro, pensam ainda como seres superiores, ensimesmados e num nível acima, o que é uma pena.
    É isso!
    Valeu pela contra-argumentação, tudo é válido para se fazer valer o nosso pensamento.

    Beijos!

    Li

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  3. Oi, Daniela!
    Que bom conversar contigo. Fico feliz que a tua visão se diferencie da maioria. Em minha concepção, a caótica situação mundial no que diz respeito a drogas, etc, realmente é devida à desestruturação familiar, que considero como o pilar da nação.
    Portanto, tenho comigo que, a falta da proximidade da mãe principalmente, e secundariamente do pai, no processo de desenvolvimento dos filhos, desestrutura a familia; a familia desestruturada, por sua vez, acaba desestruturando a nação. A educação, orientação e amor, dispensados aos filhos, são os componentes da unica forma de se manter uma sociedade onde o respeito e consideração existam como parte integrante do carater da maioria dos cidadãos. No Brasil, esses requisitos contemplam pouquissimas pessoas, infelizmente.

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  4. Minha querida Luciana!
    Que bom que estas aqui.
    Os homens nunca foram seres superiores; vocês, mulheres, é que até hoje não perceberam a força e dominio que possuem. O aspecto feminino da vida é como a água: se o obstáculo existente à sua frente puder ser desviado, ela assim o fará; mas se isto não for possível, ela ficará trabalhando-o até obter uma passagem.
    O homem se impõem através da força e as mulheres os superam através da ternura, delicadeza e sutileza; a força nunca foi páreo para a inteligência.
    Com relação à evolução, obter alguns direitos difere em essência de evoluir e aqui reitero uma frase contida no texto: "Não há evolução na flôr que, enxertada com erva daninha, tenha por finalidade destruir o jardim a que pertence."
    Também não concordo que tudo seja válido para fazer valer o nosso pensamento, pois quando assim agimos, perdemos a oportunidade de aprender e crescer um pouco mais.
    Beijos minha querida! Grato por você!

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  5. Vim movida pela curiosidade...rs
    Confesso que nada li...
    Me perdi entre tantos blogs seus...rsrsrs

    Volto...
    Pode apostar! rsrsr


    Beijos avassaladores!

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