Este texto que estou publicando, é em verdade, resposta dada ao post Alzheimer , pela minha querida amiga Lucinha Saraiva, psicóloga especializada no assunto
O que é a doença de Alzheimer? É a morte das células cerebrais, essa doença é progressiva e irreversível, mas há meios de estimular o cérebro quando se encontra engatinhando na doença e, assim promover uma considerável qualidade de vida para os portadores e seus familiares.
Existem algumas técnicas terapêuticas: A arteterapia e a terapia cognitiva, a qual me engajo.
Antes de falar sobre a reabilitação cognitiva, devo explicar o que é cognição: é um processo cerebral que permite ao individuo adquirir e manipular informação. Processos cognitivos são conceituados como habilidades de “pensamento” nas quais se incluem as capacidades de concentração (ter atenção), de memória e de aprendizagem.
A reabilitação cognitiva é um tratamento não farmacológico, multidisciplinar que consiste na busca (auxilio) de soluções apresentadas pelos programas, em que estou engajada há mais de 10 anos, para lidar com situações causadas pelas mudanças de capacidade, de personalidade e de interesses dos portadores da demência em questão.
Depois de uma avaliação neuropsicológica, dependendo do grau de compreensão e limitação, o paciente poderá se submeter à terapia ou a reabilitação cognitiva, que consiste no estímulo mental, explorando suas capacidades remanescentes, ainda preservadas e otimizando suas atividades rotineiras como as de automanutenção (banho, o ato de vestir-se, alimentar-se...) e as mais complexas (pagamentos, contas etc...) fatores de independência fortemente ligados a auto-estima.O intuito geral do programa de reabilitação cognitiva é desenvolver atitudes positivas, criar uma atmosfera aconchegante, um ambiente acolhedor.
Quais programas utilizados?
O uso de compensação para contornar o déficit de memória, o uso de raciocínio lógico quando a memória falha; a substituição por meios alternativos, tais como fotos, bilhetes, quadros; treino através do lúdico, tais como jogos, quebra-cabeças, exercícios para orientação espacial e outros p/ reduzir o nível de ansiedade e culpabilidade.
A participação da família neste processo é de vital importância, tanto para ajudar a sociabilização do idoso, quanto para atenuar a sua própria dor. O caminhar do cuidador é muito difícil e por isso requer muito preparo psicológico e muito conhecimento, aqueles que se pode dispor. Contudo, o amor ainda é o melhor caminho para encontrarmos uma solução viável no combate ao mal cerebral.
Lucia Saraiva
Psicóloga Cognitiva
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