LuxSalus.blogspot.com

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Memórias de Vidas


1. Constatações

É muito difícil você se expor, mas há fatos que nos trazem informações que nos mostram todo um caminho percorrido e de onde podem ser retirados muitos exemplos que podem nos ajudar profundamente.
Vivemos perdidos, sem saber o que ou como fazer muitas coisas; como reagir a diversas situações que nos caem sobre a cabeça, desnorteando-nos. Nesses momentos você para e se pergunta: - Mas o porquê disso tudo? O que foi que fiz? Por que as pessoas são assim?
Para todas essa perguntas existem respostas! Respostas concretas e com fundamento.
Como descobri-las? Basta olhar para dentro de nós mesmos; está tudo alí, da menor à maior ação e todas elas respondem ao que é hoje, a nossa vida. Logicamente que isso é como um imenso quebra-cabeças, pois que para nós, devido às nossas deficiências não conseguimos juntar todas as peças ao mesmo tempo.
Bom, isto é matéria fácil... rsrsrs! Não, infelizmente não é! Precisamos entrar em nosso eu interior e tirar as teias, o pó, a sujeira que lá está, para, somente após pensarmos em como reordenaremos tudo! Reordenaremos? Exatamente! Há tempos atrás, já fomos organizados em termos de sentimentos; quando crianças, tudo era simples e nossas emoções e sentimentos equilibrados: com um sorriso, expressavamos a nossa momentânea verdade. A tristeza, o descontentamento, desapareciam rapidamente, substituídos por repentinas alegrias. Bons tempos aqueles, como é costume afirmar! Mas, a medida que vamos crescendo, começamos a complicar a vida. O interesse por amigos e os relacionamentos com pessoas do sexo oposto nos levam a desestruturar nossa personalidade de modo a adequá-la a esses terceiros; e isto ocorre com todos, em maior ou menor grau, dependendo tão somente da insegurança que é inerente à adolescência.
Assim, o tempo vai passando e começamos a nos adaptar às novas realidades que criamos. Dessas adaptações decorrem as transformações que acabam por engessar o nosso comportamento social e afetivo, os quais com o avanço da idade vão sendo trabalhados, cada vez mais superficialmente, até que por alguma motivação externa, normalmente de carater afetivo, nos obrigamos a limpar “nossa casa”, retirando as teias e sujeiras alí existentes.
Você até pode dizer: “Eu? Eu não tenho sujeira nenhuma! Sou jovem!” E eu, vou te responder: huahuahuahua... Você é que pensa! Desde que você nasceu, já assimilou inúmeras informações dadas por todas aquelas pessoas que te cercam, seja em casa, na escola, na rua e por aí afora. Agora, se você olhar como eu, então são milhares de anos e inúmeras vidas como bagagem que trazemos e que nos apresentam como somos hoje!
Duvida? Por quê? Melhor pensar antes de responder...

Um comentário:

  1. Achei fantástico o que acabo de ler, acredite a resposta as quais eu estava buscando justamente no dia de hoje talvez eu as tenha encontrado, após ler, me perguntei será que realmente não tenho que estar fazendo uma faxina interior?
    Passei hoje o dia todo me perguntando do porque tantas coisas acontecendo na minha vida, coisas que mal eu estava levantando de um tombo vinha outro, na verdade já andava a algum tempo me perguntando e acredite hoje num momento terrível, apesar do sofrimento fiz um momento bom ,foi como se Deus me entregasse uma vassoura e me perguntasse se não era a hora de fazer a tal faxina...
    Passei alguns dias me perguntando o porque?Primeiro minha saúde, que recentemente me traiu, vindo a falhar de maneira brutal, me fazendo perceber que sempre precisamos de alguém, que não vivemos sozinhos e devemos valorizar aqueles que nos estendem as mãos....Aprendi a humildade.
    Mais talvez não tivesse sido o suficiente, então me ensinaram a conviver com a perda, e aprendi o quanto eu tinha que valorizar as coisas e as pessoas enquanto era tempo, que é ter maturidade, falar "eu errei", que ter ousadia dizer "me perdoe", é ter sensibilidade saber expressar "eu preciso de você".
    E hoje talvez a mais doida, afinal optei em aprender pela dor, não pelo amor....
    Passei por uma tentativa de seqüestro, seguido de humilhação, apanhei, chorei muito, me roubaram, minha família sofreu muito, enfim ...quanto tempo isso levou?Não sei, posso apenas dizer que foram as horas, os minutos, e os segundos mais longos da minha vida....
    Quando tudo acabou me perguntei porque meu Deus, porque mais isso?
    E talvez a resposta esteja justamente ai, o fato de eu ter passado muito tempo varrendo as sujeiras para debaixo do tapete e nunca ter tirado as teias de aranha...
    Como na leitura, quanto mais maduros ficamos mais engessados ficamos a conceitos, porque não mudar tudo?Uma vez li em um livro, que tem dias que Deus nos da oportunidade de mudar tudo que não nos faz bem, e cabe a nós aproveitarmos ou não!
    Tive duas opções, lamentar tanta desgraça ou encontrar esperança nas batalhas,segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
    E principalmente descobri que a vida não é uma fatalidade do destino,
    mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
    Todos os dias é tempo de molhar o gesso e tentarmos diluí-lo....Todos os dias, podemos limpar a sujeira e jogá-lo no lugar certo, de tirar as teias....
    Roberta

    ResponderExcluir

Grato pela sua visita!
Este comentário será moderado, publicado e respondido!