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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Era Uma Vez... Pedra que Brilha & Saci Pererê

Era uma vez, uma pequena indiazinha chamada Pedra que Brilha.
Pedra que Brilha era filha única do Cacique e era muito mimada. Tudo que ela queria lhe era dado, mas um dia, o velho curandeiro da tribo a encontrou sentada em uma pedra, na beira do rio e lhe perguntou: - Por quê você está triste pequena Pedra que Brilha?

Ela o olhou e respondeu: - Meu querido curandeiro, sabes o que meu coração sente por Ponei Branco, não sabes?

- Sei, sim, pequena Pedra que Brilha... mas o que é que está acontecendo?

- A filha do chefe  Aguia Caçadora foi prometida a ele, em casamento...

- Ela é da tribo do vale,  pequena Pedra que Brilha?

- Sim...

- Então não há o que possa ser feito. Há muitas luas que estamos buscando maneiras de  não guerrearmos mais; precisamos voltar a ter paz!

- Mas, e eu, curandeiro? O que faço com esse sentimento?

- Minha pequena, agora você precisará ter muita paciência e entendimento, pois é o bem estar de muitos que está em jogo.
O velho curandeiro se afastou, deixando Pedra que Brilha entregue a seus pensamentos, quando, repentinamente aparece em meio a um redemoinho, o Saci Pererê: - E daí, guria? Que que manda?
- Oi, Saci Pererê, que bom que você está aqui; que legal!
- Pedradona, parece que tu tá meio assim, triste?  É isso mesmo guria?
- É sim, sacizinho; me amarrei no Ponei Branco mas ele vai se casar com a intrometida da Lua Refletida, daí estragou o meu pesqueiro...
- Mas você tem outros admiradores, Pedradona...
_ Quem? Penacho Rosa? Aqueles carinhas do Fruto Maduro?
- É... Tá meio sem opção,mas... se tu quiseres, tô aqui guria!
- Você, Sacizinho? Será que você dá conta?
- Mas,  guria, o que me falta é só uma perna; fora isso, tô aí , inteiraço...
- Sei lá... de vez em quando escuto o pessoal falar que você fica segurando em bengala alheia...
- Qué isso guria? Qué isso? Segurei uma vez ou outra que tive um quedinha, mas quem não tem? Não achas?
- Tá bom Sacizinho; vamos falar com meu pai!
- Aí oh guria, teu velho tá enxuto einh; De vez em quando, passo sem querer por perto do rio e vejo ele se banhando, com aquela musculatura toda...
- Sacizinho!
-Ta bom, ta bom... só constatei!
Assim, com a aprovação e desconfiança de toda a aldeia, Pedra que Brilha  casou com Saci Pererê; o padrinho foi um grande amigo deles, o Caapora  que  tinha os pés virados para trás.
Todas as providências para a festa, foram da responsabilidade de Saci Pererê, que encheu o espaço de arcos de bambu com rosas, taças de coco, flores e mais flores...
Um pouco antes de terminar a festa, Pedra que Brilha Pererê procurou o Saci e       disse-lhe: - Vamos Sacizinho; está na hora e eu já passei da hora.
Mas guria! Mas ainda é cedo demais! E além do mais, ainda preciso dá um olé.... eu vo pedir pro compadre Caapora te levar até meu espaço, que eu vou na balada e já, já volto.
Meio triste e decepcionada, Pedra que Brilha Pererê foi para casa na companhia do Caapora;  Alí chegando, depois do papo legal que rolou durante a caminhada, Pedra que Brilha Pererê perguntou ao Caapora: - Não quer entrar um pouquinho...tomar alguma coisa?
- Bom, enquanto o cumpadre Saci não vorta, eu posso fica fazeno companhia prá você...
- Aí, que bom compadre! Então vem!
Conversa vai, conversa vem e nada do danado do Saci Pererê chegar.
O Caapora vendo a tristeza de Pedra que Brilha Pererê, se aproximou e a abraçou, dizendo: - liga não; liga não! Ele tá girando no redemoinho por aí; logo vorta...
- Ah! Compadre, eu tô tão necessitada...
- Booom, inté pudemo arranja um jeito de te ajudá... se tú quisé, pois que num é obrigada.
- Ah! Eu quero sim, compadre. Eu tô que tô me piscando toda aqui e o Saci nem sinal...

- Intão a gente só percisa fica de oio, purque se o cumpadi Saci chega, vai fica cumpricado dimais; ele é muito danado... é capaiz de muita coisa...

- O saci? Tem certeza compadre?

- Oh! Você não conhece esse Pererê direito ainda, minina... ele é muito danado...

- Então vem, compadre... aqui mesmo que não aguento mais...

Rapidinho,rapidinho, foram umas cinco seguidas...

Terminadas as rapidinhas, Caapora falou: - Minina, perciso i imbora, mas posso vorta amanhã... se tu quisé é logico, qui num é obrigada...

- Ah! Compadre! Tu volta aqui quando quiser, agora que já temos intimidade, qualquer hora é hora; é só dá um jeitinho...

Um pouco antes de amanhecer o dia, chegou Saci Pererê; estacionou seu redemoinho, entrou em casa e foi direto para o quarto onde encontrou Pedra que Brilha Pererê dormindo. Como estava cansado, tirou a roupa, deitou e dormiu também.

Lá pelas 10 da manhã, Pedra que Brilha Pererê acordou e viu Saci Pererê a seu lado, dormindo profundamente; curiosa como toda mulher, levantou o lençol para dar uma olhadinha no Saci pelado. Quando ela conseguiu ver o que queria, deu um berro; Saci Pererê acordou assustado e ficou olhando para ela que, vermelha, disse: Oh meu, desculpa aí vaí; Foi mal! Mas não pude me conter não! Quando olhei até pensei que você tinha duas pernas...

- Não se preocupa não, Pedradona; tá tudo bem...

- Pô meu! Mas isso aí é muito grande, tá até me dando calor...

- Eu te disse guria: tô inteiraço meu...

Pedra que Brilha Pererê, olhou para Saci Pererê e, fulminando-o com os olhos, perguntou: - De que adianta isso aí, se não serve para nada? Por que que você não chegou cedo ontem, seu animal?

Pedra que Brilha Pererê, não sabia se brigava ou se, se jogava em cima do Saci Pererê – seus olhos brilhavam, de sua boca escorria saliva, e de seu corpo, abundava o suor enquanto tremia por completo.

Saci Pererê, com um sorriso no canto da boca, dizia: - Calma, calma, guria... Eu tive que fazer, tipo, uma grana extra e não deu prá chegar aqui prá conferir o material... Mas, espera só um pouquinho; vou tomar uma ducha e já volto...

A partir desse dia, Pedra que Brilha Pererê, andava com um sorriso duplo que deixava as outras indiazinhas com a maior inveja. Mas Saci Pererê não estava contente; ele só ficaria satisfeito quando Pedra que Brilha Pererê desfilasse com um triplo sorriso...

E assim se passaram os dias, Pedra que Brilha Pererê com um duplo sorriso e Saci Pererê, tentando fazer o terceiro  sorriso dela.

Embora toda a felicidade que tinha, Pedra que Brilha Pererê não podia esquecer do Caapora, que afinal tinha sido o primeiro com quem havia transado e portanto, não podia esquecê-lo. 

Assim, sempre que Saci Pererê saía, no comecinho da noite, Pedra que Brilha Pererê corria pro banheiro se arruma e o   Caapora já chegava tirando a roupa e se jogando em baixo das cobertas;  Pedra que Brilha Pererê se divertia muito quando olhava Caapora em baixo das cobertas, pois como ele tinha os pés virados para trás, sempre parecia que estava de barriga para cima; mas isso não importa para eles...

Até o dia em que o Saci Pererê saiu,  mas como estava com saudades de Pedra que Brilha Pererê, resolveu voltar não haviam se passado nem cinco minutos...

Após entrar em casa, rápidamente foi para o quarto e olhando para cama, viu Pedra que Brilha Pererê deitada de  barriga para cima em baixo das cobertas e pensou: - Que mulher maravilhosa que eu tenho; vou surpreendê-la ...

Assim, tirou as roupas, se dirigiu aos pés da cama, levantou um pouco as cobertas e se atirou em cima daquele corpo, fazendo com que o Caapora desse um tremendo grito...

Pedra que Brilha não é mais Pererê pois se separou do Saci Pererê que vive recebendo o assédio e flores do Caapora, desde aquele fatidico dia...

 

 

 

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Crise Espiritual

Participando de um evento sobre Qualidade de Vida, em determinado momento da apresentação, a palestrante mencionou que vivemos uma crise, não uma crise comum, mas sim uma crise espiritual.
Pensei por alguns momentos sobre essa afirmação e fui obrigado a admitir que ela estava com toda a razão!
O que vemos atualmente nos jornais, televisão, enfim, na midia, são informações relacionadas a assassinatos, roubos, acidentes diversos, desastres, doenças.
Está se tornando dificil ver notícias que contemplem aspectos positivos desta vida.
Estamos sendo levados de roldão dentro deste desajuste social e, por conseqüência, os valores morais estão sendo relegados a um segundo, terceiro planos; palavras como amizade, caráter, responsabilidade são muito pouco utilizadas dentro do seu real significado.
A pobreza avança significativamente, não poupando crianças nem idosos e o resultado é que o grupo dos chamados excluidos, cresce dia-a-dia, sem que se procure solucionar ou pelo menos buscar formas de amenizar o problema, que vai impactando mais e mais negativamente na estutura da sociedade.
Os relacionamentos entre as pessoas estão se deteriorando, não fazendo diferença que seja entre pais e filhos, marido e mulher, amigos ou irmãos.
O caos está se instalando gradativamente e os disturbios crescem e acrescem mais dificuldades...
Você que está lendo este texto, deve estar pensando: Quanto pessimismo! Com tanta coisa boa para escrever...
Tens razão! Mas a que nos levará essa fuga? Qual será o nosso ganho em fazer de conta que não há nada para se preocupar e que por si só, toda essa situação se reverterá?
De minha parte, entendo que devemos sim, enfrentar essa situação e começar a buscar meios de revertê-la, para que possamos ter mais harmonia e qualidade de vida.
Como? O primeiro passo é admiti-la e num segundo momento, procurar alterar nossa forma de ser; nos reenquadrarmos dentro da nossa essência, para buscarmos aspectos mais profundos, únicos e passarmos a agir mais positivamente.
Precisamos urgentemente, nos despojarmos de nossas armaduras; deixar de lado o medo de nos relacionarmos com as pessoas; entendermos que quando emitimos um sorriso para quem quer que seja, podemos naquele momento, modificar positivamente as ações em andamento, cuja continuidade poderão resultar em danos para dezenas de pessoas! É exatamente isso: um sorriso, pode sim, quebrar uma seqüência de fatos perniciosos e evitar muitos males.
Precisamos voltar a ter fé em nosso semelhante; mas esse processo, obrigatóriamente, começa por nós próprios.
Precisamos nos dar a oportunidade de podermos dizer responsávelmente a nós mesmos e àqueles que diariamente cruzam o nosso caminho:
Eu Te Amo!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Minha Doce Gueixa

Lendo o post da Luciana,http://perfumedeafrodite.zip.net/ “, “Por que as mulheres não gostam dos homens certinhos?” e da Mari," http://umaguriaai.blogspot.com/ " , " A procura do homem ideal", que mostram variações sobre um mesmo tema - os relacionamentos - surgiram alguns questionamentos e me pareceu adequado desenvolver este texto para dialogar (!?) a respeito.

Em primeiro lugar: mulher realmente não gosta de homens certinhos; isto é um fato! Como também é outro fato, o rosário de reclamações contra o cafajeste que as abandona depois que se “alimentou”. Essa palavra “alimentou” é muito forte? Rsrsrs! Pode ser; mas é a que melhor descreve a situação no meu modo de ver.

Então o que temos em realidade? Uma competição entre homens e mulheres para ver quem consegue mais do outro? É isso? Buscam as mulheres também, o sabor da vitória ao conseguir dobrar o cafajeste para, depois de usá-lo, simplesmente o dispensarem?

É fato que nos alimentamos energéticamente daqueles que nos cercam e possuem a energia da qual estamos momentaneamente em deficiência; mas será que para um relacionamento mais profundo, essa forma de necessidade supera o amor dado? Em outras palavras: pode uma condição energética superar o amor, fazendo com que a pessoa o descarte,  tão logo as necessidades básicas estejam satisfeitas? Continuamos sendo tão instintivos?

Se duas pessoas,em inicio de relacionamento ou tendo somente um rápido affair, fazem sexo por sexo, na busca do simples prazer físico, o que sentem elas após o ato? Relaxamento, satisfação? E depois, mesmo que o ato tenha sido intenso e prazeiroso? Ambas se vestem, trocam um beijo, um até logo e se separam; seguem sozinhas o seu caminho... Não é isso, um pouco frustrante?

Aonde está aquela sensação de prazer, alegria, amor, que você encontra quando olha nos olhos da pessoa e a vê, como ela é, sem máscaras, sem medo, entregue ao prazer, não apenas fisicamente, mas de todas as maneiras? Aonde está aquela sensação, não somente de excitação, mas de carinho, que fará você reviver todos aqueles momentos, quando dela lembrar, ainda que esteja a centenas  de quilometros?

Será que já aprendemos a amar de verdade?

As pessoas serem certinhas, avançadas, com ou sem pegada, interessantes ou não, faria realmente alguma diferença, se as vissemos como complemento nosso?

Muitos são os questionamentos e os coloco aqui baseado no título, que de certa forma representa minha visão em contra-ponto com os textos dessas  duas amigas maravilhosas.

Qual seu pensamento ou sentimento a respeito?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Blog Action Day 2008 - A Pobreza e a Queda de Brasília

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Não é possível começar a falar de pobreza, sem antes procurar saber aonde está a riqueza. Conforme estudo desenvolvido pelo Boston Consultivo Group, um milionésimo por cento da população detém um quinto de toda riqueza mundial.

O estudo de mais de 60 mercados que concentram 98% de toda a riqueza produzida no mundo, indica um crescimento global de mais de 4,9%, tendendo a cair em função da crise financeira originada nos Estados Unidos.

Por outro lado, conforme o diretor da ONU para a Agricultura e Alimentação – FAO, Jacques Diuf, o número de famintos no mundo aumentou para 925 milhões de pessoas, e boa parte são brasileiros.

É uma triste informação!

Muitos costumam comentar que pobres são pobres porque querem; porque trabalho tem!

Tem, é verdade; mas para técnicos ou especialistas, onde não se enquadra mais de 80% da população brasileira. E por que não vão estudar? Porque precisam comer para sobreviver! Mas podem estudar em outro horário! Não! Não podem! O nosso sistema de ensino é arcaico e os responsáveis por ele, são incapazes e/ou desinteressados em adequá-lo. Nosso ensino ainda é estupidamente elitista.

O maior contingente de pessoas pobres, é oriundo do campo, de onde praticamente foram expulsos pela insustentabilidade existente.

Hoje o que temos, são situações em que, não importa qual o lugar você resolva ir, alí haverá alguem te pedindo ajuda.

Se você vai a um restaurante, ao olhar para fora do estabelecimento, alí estará um esfomeado olhando para cada garfada que você coloca na boca; se você vai a um parque ou uma praça e compra doces para teu filho, crianças pobres vem e te pedem um pouco, um pedaço, e assim para o demais.

É comum vermos famílias inteiras vasculhando o lixo, para encontrarem algo que lhes sacie a fome; e como é triste e doloroso observar essas cenas.

Este é o retrato desde país, que exporta alimentos para o resto do mundo; que tem reservas de riquezas naturais que país algum no mundo possuí e que possuí a maior reserva de água potável do planeta.

Mais do que pobres na matéria, este é o país que mais pobres de espirito possuí; aqui, infelizmente, dá-se o peixe mas não se ensina a pescar, porque é necessário controlar a maioria para, com demagogia sustentar o ego.

Então vamos lá! Vamos fazer campanhas para arrecadar fundos para isso e para aquilo; distribua-se vale alimentação, vale-leite, vale... Pronto! Fiz minha obrigação. Estou com a minha consciência tranqüila; hoje ajudei muitas pessoas a comerem um pedaço de pão.. Agora posso colocar minha cabeça sobre o travesseiro e dormir o sono dos justos! Sou nobre! Sou bom!

E amanhã?

Amanhã? Ah! Eu já fiz a minha parte!

A cada dia que passa, sob o olhar indiferente dos brasileiros afortunados, nós entre eles, cresce cada vez mais o número de necessitados, que já é maioria.

Falta pouco para termos a queda de Brasília!

Que ouçam os franceses que já aprenderam a repartir, porque os brasileiros sequer sabem ouvir!

domingo, 12 de outubro de 2008

Pessoas que brilham...

Reproduzo aqui, um excelente texto, de autoria de Mariangela Dal Sasso, que me foi encaminhado pelo meu amigo José Claudio Carvalho.

Algumas pessoas tem um brilho especial que nos atrai, nos deixam curiosos, querendo nos aproximar, querendo saber mais sobre elas, elas nos fazem sentir bem, em paz.
De onde vem esse brilho? O que há de especial nelas?
Essas pessoas brilham simplesmente porque são verdadeiras, porque são o que são e tem consciência de sua origem divina.
Seu brilho nada tem a ver com sua aparência física, com as roupas que usam ou com sua situação financeira, mas sim com o reconhecimento de sua essência e sua sincera gratidão. Reconhecem que não são mais nem menos que ninguém, mas sim iguais em essência e reverenciam a vida em sua totalidade. Brilham de amor.
São pessoas que olham nos olhos, tocam, sentem, elas simplesmente são o que são e mais nada. Não estão ali para acusar, nem julgar, nem cobrar, nem comparar, mas sim para amar com compreensão sem nada esperar em troca. Estão ali inteiras.
A verdadeira força está na verdade, na integridade, na sinceridade, na humildade, no respeito, que são os ingredientes básicos da sabedoria. A verdadeira coragem está na liberdade de criar seu universo próprio sem se deixar afetar pela a ilusão alheia.
Somos todos luz, somos todos Um. A verdade não precisa de palavras e nosso subconsciente a reconhece pois estamos todos conectados. Para brilharmos precisamos apenas silenciar nossas mentes calando nosso orgulho e egoísmo e contemplarmos nossa própria beleza refletida no outro além das atitudes.

Mariangela Dal Sasso

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

E o meu amigo chutou a jaca...


O que acontece conosco que, as vezes, perdemos a noção da realidade e andamos como se não soubessemos para onde...
É como se fossemos uma árvore, na qual o vento bate e a vai fazendo com que as folhas secas comecem a cair; como se não tivessemos mais forças para decidir aquilo que nos é melhor.... somos despidos de nossa razão ao sabor do vento.
Somos escravos dos nossos sentimentos e muitos entre nós, das suas emoções.
O desconhecimento da intensidade da ação de todas essas forças, de um momento para outro, pode nos derrubar, jogando-nos na dificil realidade da vida, onde a dor poderá estar presente...
- Mas do que estás a falar? me pergunta o amigo!
- Da vida... da dor...do amor... quem sabe da ilusão... ou da desilusão!
- Quanta balela! retruca ele; Só falta me dizer que a paixão da tua vida, via web, virtualmente se fez presente...
Penso: Louco! louco! Que louco fui!
Em seu humor instável, meu amigo chutou a jaca acertando bem na minha testa; vai ser adivinho assim lá na China.
Tudo sempre começa sem compromisso ou qualquer outro modo de pressão; é adiciona aqui, adiciona lá e assim vai...
Teclam-se as primeiras palavras; os assuntos são os mais váriados, sempre corriqueiros, sem intimidades. Mas com o passar dos dias, sem mais nem menos, surge a oportunidade de entrar na seara pessoal; intensifica-se nos escritores, o aspecto emocional e a partir daí, a carga energética que acompanha cada palavra digitada é muito grande. A atenção dada ao escritor oposto cresce, assim como a ansiedade, seja pela espera da hora a iniciar o contato, seja por aguardar uma simples resposta, a qual, nesse momento começa a se tornar secundária, pois o que é importante mesmo é a conexão, o pensamento e o diálogo com o outro escritor.
Nas palavras escritas por quem está do lado oposto, atrás do outro microcomputador, vem colocado sempre, muito daquela pessoa.
Tivessemos a sensibilidade aguçada, sentiriamos em cada frase digitada, a emoção correspondente ao sentimento expresso por quem a escreveu.
Meu amigo, me olhando, pergunta meio incrédulo: - Acertei?
Apenas olho para ele e sorrio.
E ele: - Tá louco zé mané?! Pirou de vez?! Você sabe o que está fazendo?! Não sabe não! Aposto que não sabe! Pirado de uma figa! Com tanta coisa sendo noticiada nos jornais... não viu aquela estória da mulher que armou pro sujeito que estava do outro lado do país...
Sem prestar mais muita atenção, comecei a lembrar dos diálogos que teclavamos; o que eu tinha de real que retratasse aquela mulher? Sua foto, seu e_mail e seus escritos; foi tudo o que bastou para que eu entrasse de cabeça naquela aventura.
Meu amigo vendo que eu não estava prestando atenção ao que ele dizia, questionou novamente, com uma delicadeza que lhe é toda peculiar: - Pelo menos encontrou ela? Deu uma lambidinha?
Sorrindo murmurei: você não tem jeito mesmo, cara! Isso foi suficiente para encerrar aquela conversa.
Vivemos o dia-a-dia presos a formas e conceitos e quando menos esperamos tropeçamos nas fantasias da nossa imaginação... ou será que nossa imaginação nos faz tropeçar para que prestemos mais atenção às fantasias?

sábado, 4 de outubro de 2008

Peixe Grande - Seleção dos Melhores Sites de 2008

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Prezados amigos, o LuxSalus.blogspot.com está participando do 5º Concurso Peixe Grande, que tem por objetivo escolher os melhores sites/blogs de 2008.

A imagem acima, irá enviar você  diretamente para o local de votaçãodo concurso e, para que você vote, é suficiente clicar neste peixe ou no peixe da barra lateral,  se deixar levar até o local para sua votação, informar seu nome e e_mail e, após receber o e_mail do site Peixe Grande, confirmar a votação clicando no endereço em destaque.

Agradeço antecipadamente o seu voto!

Abraços!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Outubro Rosa

Blogagem Coletiva por iniciativa dos blogs:  A vida como a vida quer e Meu veneno.

Participação do Gente Sem Saúde .

A partir de agora o LuxSalus passa a compartilhar essas informações também!

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Durante outubro, será comemorado em todo o mundo o mês Internacional da Saúde Mamária, conhecido como "Outubro Rosa".

Informe-se no seguinte endereço: http://www.mulherconsciente.com.br/

Participe e divulgue!

A cada ano, 8 milhões de pessoas em todo planeta recebem diagnóstico de câncer de mama;  uma em cada três mulheres tem, tiveram ou terão algum tipo de câncer em sua vida e, destas, uma em cada dez desenvolverá câncer de mama.

Repassar essas informações pode significar o diagnóstico e o tratamento precoces!

 

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Erradicar a Pobreza é Preciso - Blog Action Day 2008

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O Blog Action Day  é um evento anual e sem fins lucrativos que procura realçar os vários aspectos de um determinado assunto, para discutí-los através da blogosfera e assim, também chamar a atenção da sociedade com a finalidade de buscar soluções que se fizerem necessárias.

São milhares de pessoas discutindo e dando sugestões sobre um assunto de importância global.

A proposta deste ano de 2008, é discutir e buscar soluções que minimizem os efeitos da pobreza no mundo, onde 925 milhões de pessoas passam fome.

Se você quiser participar, inscreva-se em:  http://blogactionday.org/ , divulgue, discuta e sensibilize por intermédio do seu blog e no dia 15 de outubro, poste um artigo relacionado com a pobreza existente no mundo.

Acredite: Jamais seremos felizes enquanto existirem pobres, principalmente aqueles que estão abaixo da linha da miséria e que sequer tem o que comer.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Mês das Crianças

bannerwii

Para comemorar o dia da criança,  o Meio Bit está lançando a promoção:

 "Mês (Geek) da Criança Meio Bit"   ,

onde a instituição mais votada entre as seguintes:

 Lar Amor Real

Abrigo Rita Luiza da Cunha

Centro Municipal de Educação Infantil do Bairro Anchieta

receberá um NINTENDO WII e, entre aqueles que participarem da promoção será sorteado um Ipod.
Ao mesmo tempo em que você divulga as instituições que são idoneas e necessitam de recursos, também estará permitindo que a criançada tenha  mais uma forma de diversão.


Clique: Promoção "Mês (Geek) da Criança Meio Bit"  e faça a sua parte.

Entre as instituições, meu voto vai para:   Lar Amor Real


O LAR - Lar Amor Real começou suas atividades em janeiro de 2000 e contando com a ajuda de amigos, já abrigou e cuidou do bem estar de mais de 80 crianças em situação de risco.
Tem por objetivo prestar a essas crianças o atendimento às suas necessidades básicas, tais como: o direito a um lar, saúde, alimentação, educação, vestuário, e tudo, com muito amor e você pode participar, divulgando-o  na sua comunidade ou empresa.

Outra forma de ajuda, seria a contribuição financeira a ser depositada diretamente na conta corrente: Banco Itaú - Ag. 3377 - Conta: 05578-9.
Se desejar você pode fazer uma visita às 4ªs feiras e sábados, no horário das 14:00 às 16:00 horas, ou ainda  contatar pelos telefones (41) 3022-7389 e (41) 3372-3130.

Participe! Quem sabe você ainda ganha um iPOD!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Nossa Estrutura Energética I

chakraswalking Hoje, enquanto almoçava, conversava com uma amiga que me perguntou se eu acreditava em reencarnação? Claro que sim, respondi.

Na verdade eu acredito em tudo, pois tudo é possível neste mundo; limitados, somente nós!

- Se considerarmos que a consciência vem de fora; é adquirida... disse-me ela.

Discordei: - a consciência é inerente ao espirito, pois que ele é o ser regente desse nosso mundo da terceira dimensão; ou seja, nós somos espiritos encarnados em busca de conhecimento e evolução e nós somos responsáveis pelas nossas obras e conseqüências destas.

 

Tudo flui naturalmente e, quando alguem retorna a este mundo, traz consigo as resultantes de suas vidas anteriores.

Tudo que aqui realizamos, seja bom ou mal, permanece gravado em nossa estrutura energética - ou se preferirem: KHA, como denominado pelos egípcios, Pranamayakosha, segundo os indús, Nephesh, conforme os judeus, corpo astral na visão de Paracelso, ou ainda, perispírito, corpo fluídico ou corpo espiritual, de acordo com a doutrina espirita. Por ser “Perispirito” um termo mais conhecido, vamos usá-lo aqui. chakrasendo1

Retomando o assunto então, tudo que fazemos permanece gravado no perispirito, que é uma das partes do fluido cósmico universal, assim como nosso corpo físico. A diferença entre eles, é a sua freqüência vibratória.

Creio eu também, que o perispirito é composto por outros corpos, cada um sendo regido por um dos sete chakras  principais. Cada chakra está associado a um grande plexo nervoso e a uma glândula endócrina estando situados numa linha vertical que sobe da base da espinha até a cabeça.

Os chakras transformam a energia de frequências mais elevadas em produção glandulo-hormonal que trabalha todo o corpo e estão ligados uns aos outros e a determinadas partes da nossa estrutura físico-celular através de canais de energia sutis conhecidos como "nádis".

 

Sahásrara

Topo da cabeça

Pineal

Sistema nervoso central

Ájña

Intercílio

Pituitária

Sistema nervoso autônomo

Vishuddha

Pescoço

Tireóide

Sistema respiratório

Anáhata

Peito

Timo

Sistema circulatório e imunológico

Manipura

Abdômen

Pâncreas

Sistema digestivo

Swádhistána

Acima dos genitais

Gônadas

Sistema reprodutivo

Múládhára

Base da coluna

Supra-Renal

Sistema excretor

A partir desses centros saem os canais de energia, cujos pontos são  aplicados na acupuntura.

domingo, 28 de setembro de 2008

Amigos...

Enquanto digito este post, deixo aberta a pagina do Quiosque Azul para continuar escutando "Somewhere in Time", uma das musicas que considero linda por passar muito da beleza da vida, ainda que um tanto triste.

Também acabei de ler o post sobre ao Dia da Mãe Preta e, o sentimento bate e bate forte quando você para para ver tudo o que foi feito; tanto sofrimento desnecessário, porque esquecemos que a vida em realidade é alegria, é paz... mas perdemos o contato com a nossa realidade primeira e daí, o que fazer? O retorno pode ser um tanto quanto dolorido, mas assim é a vida; assim escolhemos evoluir.

Em verdade, este post era para ser uma homengem ou um agradecimento aos amigos como o HappyBlue,  Oscar, Daniela, Karla, Jonno, Debora Martins, Maninho, Margareth, Maria Goreth, entre tantos outros, mas acabou não sendo possivel personalisar porque no final tudo acaba se misturando, se tornando uma unica realidade; é como uma musica onde as notas se misturam harmoniosamente, formando uma linda melodia; a melodia  chamada vida... chamada amigos... chamada amor... chamada: estou aqui porque aqui te encontrei e preciso de ti; porque aqui, embora sózinho percebo tua presença... invisivel presença, momentâneamente tão necessária...

Vida!  Vida que se faz vida...

Abraços! Milhões de abraços a todos vocês, meus amigos!

Blog de Ouro 2008!

 

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Selo recebido do Blog Quiosque Azul, do meu amigo HappyBlue.

Agradeço de coração a indicação. Espero poder manter todas as qualidades que me fazem de referência de forma tão especial por todos esses amigos que pertencem a essa comunidade muito querida, que a cada dia que passa se torna mais e mais presente na minha vida.

Mas aproveitando a oportunidade, vou recomendar que acessem o

Quiosque Azul e leiam o post sobre o dia da Mãe Preta, uma referência a esses seres de cor negra que tanto fizeram por este nosso país e muito mais por nós!

 

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Salve a Mãe Africa!

Salve Pátria Amada Brasil!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

LuxSalus.blogspot.com/Terapia da Escrita

Junto com o blog e com a parte de terapias naturalistas, eu desenvolvi mais um caminho para podermos trabalhar os sentimentos e emoções que quando exacerbados provocam o stress: fonte primeira da existência de desequilibrios que acabam por produzir "doentes".

A denominada "Terapia da Escrita", está em desenvolvimento da seguinte forma: escrevi alguns capítulos de uma estória chamada "Era Uma Vez...", onde encontraremos  personagens que trairam ou foram traídos pelo conjuge, amigos que se amam, terapeutas, homosexuais, bandidos, traficantes, garotas de programa, policiais, mães, filhos, etc, gerando toda uma realidade que procurei copiar do nosso mundo real, embora fictícia .

Mas o por quê disso? Em que uma estória pode nos ajudar a resolver problemas que nos acompanham, já há muitos anos, como um fardo que pertence somente a nós próprios?

Simples: muitas vezes, a nossa necessidade fundamental é de somente sermos ouvidos; ocorre, porém, que nem sempre nos sentimos a vontade para comentar casos tão pessoais, ainda que seja com amigos intimos.
E é nesses casos, em que a Terapia das Palavras pode nos auxiliar, pois falando (ou na presente situação: escrevendo), podemos analisar aquilo que sentimos e assim entender mais claramente os motivos de nossos problemas, os quais, na verdade, são de fácil e rápida solução se conseguirmos parar alguns minutos para analisá-los. Infelizmente nos  envolvemos pelo dia-a-dia, pelo que é corriqueiro e deixamos de lado o que é importante,  sem pensarmos  e refletirmos  sobre  o rumo que nossa vida esta tomando!

Assim, se você considerar participar:

Leia a estória desenvolvida e, se julgar que um determinado personagem tem um  problema semelhante ao seu, indique o número que antecede àquela situação e relate a sua dificuldade detalhadamente no e_mail: " luxsalus@gmail.com " . Lembre-se de omitir o sobrenome de pessoas, nome de cidades e de ruas ou quaisquer outros detalhes que possam identificar você ou outras pessoas.

Como não há necessidade de você se identificar, crie um apelido que servirá para a sua ligação com os fatos/personagens que possam lhe dizer respeito.

Você também pode desenvolver seu personagem; mas é necessário que você nos informe e posteriormente acompanhe o desenvolver e a estrutura da estória, para que haja coerência e continuidade.

Grato!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Olhar de Amor

O presente texto que recebi por e_mail da Redação do Momento Espirita, tráz para reflexão, fatos comuns e dolorosos nos dias atuais, os quais necessitam de muito entendimento e amor para serem superados.

 

Leia essa mensagem conectado à internet

"Quanto maior a dificuldade, tanto maior é o mérito em superá-la."
Henry Ward Beecher

Foi um choque para aquela jovem mãe quando recebeu o diagnóstico de câncer.
Sucederam-se os tratamentos e, naquele dia, após o internamento, quando ela voltava para casa, se sentiu muito triste. Ela estava consciente da sua aparência. Estava sem cabelos, por causa da radioterapia.
Sentia-se desencorajada. Seu marido continuaria a amá-la? E seu filho? Ele tinha apenas seis anos.
Quando chegou em casa, sentou-se na cozinha, pensando em como explicar a seu filho porque estava tão feia.
Ele apareceu na porta e ficou olhando-a, curioso. Quando ela iniciou o discurso que ensaiara para ajudá-lo a entender o que via, o menino se aproximou e se aconchegou em seu colo, quietinho, a cabeça recostada em seu peito.
Ela acariciou a cabecinha do filho e disse: "você vai ver como daqui a pouco o meu cabelo vai crescer e eu vou ficar melhor, como era antes".
O menininho se levantou, olhou para ela, pensativo. Depois, com a espontaneidade da sua infância, respondeu: "seu cabelo está diferente, mãe. Mas o seu coração está igualzinho."
A mãe não precisava mais esperar por daqui a pouco para melhorar. Com os olhos cheios de lágrimas, ela se deu conta de que já estava muito melhor.
O essencial é invisível aos olhos, dizia o pequeno príncipe, no livro de Antoine de Saint Exupéry. Quem ama vê além da aparência física e é isto que ama: a essência.
Por isto os casamentos em que o amor é o autêntico laço de união perdura, apesar dos anos transcorridos. Para quem têm olhos de amor, o olhar penetra além do corpo físico que perdeu um tanto do vigor e já não apresenta a exuberância plástica dos verdes anos.
Para esses, o amor amadurece a cada ano, solidificando-se a cada dificuldade enfrentada, a cada óbice superado, a cada batalha vencida.
Enquanto os cabelos vão sendo prateados pelo exímio pintor chamado tempo, e a artista plástica chamada idade vai colocando pequenos sinais na face, aqui e ali, o amor mais cresce.
O sentimento se engrandece à medida que o passo deixa de ser tão vigoroso e um se apóia no outro para descer os degraus, para subir uma escadaria.
A solidariedade se torna mais intensa, enquanto a vista se embaça um pouco e o extraordinário computador que é o cérebro já não consegue fazer as corretas equações matemáticas, para aquilatar se dá ou não tempo para atravessar a rua. Uma mão segura a outra, muda, para afirmar: esperemos um pouco.
Envelhecer ao embalo do amor é maravilhoso. Desfrutar do aconchego um do outro é reconfortante.
Felizes os casais que envelhecem juntos. Felizes os filhos que sabem aproveitar da companhia generosa de pais e avós que o tempo alcançou.
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De todos os momentos da vida os mais preciosos são os desfrutados com amor.
Quando as dificuldades se avolumam, os problemas crescem, os dias solitários chegam, é maravilhoso ter momentos de carinho para serem recordados.
Momentos que recebemos ou que ofertamos. Momentos que nos fizeram extremamente felizes. Momentos que, revividos, pelos fios invisíveis do pensamento, ainda nos reconfortam e aquecem o coração.
Por tudo isso, ame muito e permita-se amar por seus amores.

 

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. O Prognóstico de Rochelle M. Pennington, do livro Histórias para Aquecer o Coração das Mães, ed. Sextante.

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domingo, 21 de setembro de 2008

Selos! Se Não Tê-los, Como Sabê-los?

By Oscar Luiz Meu amigo Oscar Luiz do blog By Osc@r Luiz me concedeu o selo abaixo: Blog Consciente! Mas com certeza, este é um selo muito complicado de administrar, pois que consciência engloba uma quantidade muito grande de outros predicados.

Quando alguém se diz ou é apontado como consciente, isto significa que ele foi instruido e educado a respeito de tudo aquilo que o termo apresenta em relação àquele determinado fato ou situação, pois somente após isso é que se adquire consciência; então imaginem o que não se faz necessário para manter essa qualidade.

Mas você pode dizer: Ah! É só um selo; representa um ato de camaradagem e nada mais...

Talvez você esteja pensando isso devido à quantidade de selos que estão sendo cedidos e isto esteja se tornando muito comum; é possível, mas ainda assim há que se manter esse qualificativo intacto e corresponder integralmente ao que este significa sob pena de tudo o mais perder o valor.

Selo blogconsciente

Assim meu amigo Oscar Luiz, lhe agradeço de coração e farei o possível para continuar sendo coerente e manter o blog sempre consciente!

sábado, 20 de setembro de 2008

O Último Olhar!

Olhei ao meu lado, não vi você...

Me voltei para trás, lá não estavas...

À minha frente, somente o vazio!

Subi montanhas, vales atravessei e até no mais profundo do oceano, mergulhei.

O céu... ah! Este vasculhei!

Mas qual, em lugar algum te encontrei.

Perdido na minha solidão, busquei o teu perdão!

Mas... onde estavas?

Tentei enxergar por entre as lágrimas que teimavam por minha face escorrer...

Fechei os olhos!

Nada mais restava a fazer...

Um suspiro e encerrado dentro de mim, ainda lancei um último olhar.

Ver... quem sabe o que!? Estava escuro como o breu: já não tinha como me achar.

Ainda assim olhei e então, só por um momento, brilhou uma luz em meu olhar!

Aquela imagem que tanto ansiei, finalmente encontrei!

Oh! Momento único! De Gloria inglório... De triste felicidade...

Tanto te procurei... E só no último instante, quando para dentro de mim olhei,

foi quando então, só vi você!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

'O inferno é exotérmico ou endotérmico?

Pergunta feita por Professor da matéria Termodinâmica, no curso de Engenharia química de uma universidade em sua prova final. Esse Professor é conhecido por fazer perguntas do tipo 'Por que os aviões voam?' em suas provas finais.

Sua única questão, nessa prova, foi:

'O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta.'

Vários alunos justificaram suas opiniões baseadas na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma. Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:

'Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para onde vão algumas almas. Agora postulamos que as almas existem, assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume. Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa um certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que, uma vez que uma alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Por isso não há almas saindo.
Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno... Se você descumprir algum dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus você vai para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. A experiência mostra que pouca gente respeita os 10 mandamentos. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem, então, duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.
2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.
Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da universidade me disse, no primeiro ano: 'Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar', e levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não deve ser verdadeira. Por isso, o inferno é exotérmico.'

O aluno tirou 10 na prova.

CONCLUSÕES:

'A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original.' (Albert Einstein)

'A imaginação é muito mais importante que o conhecimento' (Albert Einstein)

'Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser' (Albert Einstein).

Recebida por e_mail.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Pátria Amada – Patriotismo! O que que é isso?!

Ref: Dia dos Símbolos Nacionais
http://quiosqueazul.blogspot.com/2008/09/dia-dos-smbolos-nacionais.html

Nosso amigo, HappyBlue, postou um artigo descrevendo os Símbolos Nacionais e ao final emitiu sua opinião a respeito do nosso país, que teve por subtítulo:
“Repensar o Brasil torna-se uma obrigação, um dever e uma necessidade.”
Como estou seguindo a linha de posicionamento do HappyBlue, referencio o mesmo acima.

Entre os Símbolos, existe um, na verdade o mais importante de todos eles, ao qual se denomina “PATRIOTISMO”, que faz muitos anos parece não ter mais importância. De pouca ou nenhuma relevância, praticamente está apagado no coração do brasileiro.
O brasileiro só lembra do Hino e da Bandeira Nacional e também que é brasileiro, quando ocorrem eventos esportivos internacionais e o país é representado; e ainda assim os individuos só ficam em pé, sem prestar atenção – afinal não está em ritmo de rap.
Quem faz um país é o seu povo! È o cidadão consciente que tem respeito e orgulho de sua sociedade e de suas instituições.
Mas como fazer isso ou assim ser se, outros maus brasileiros, alguns até que ajudamos a chegarem onde estão, roubam, desvirtuam e perpetuam a impunidade?
Não desfazendo da importância que é real, mas, se uma pessoa matar um macaco vaí presa e este é um crime inafiançável ao passo que, se matar um ser humano, será preso somente se for em flagrante e poderá responder em liberdade se for primário.
A sociedade brasileira é completamente amoral, ou seja, destituída de moral, e até que isso se altere, nada mudará!
Portanto HappyBlue, proponho a seguinte alteração no teu texto:
"Repensar o Cidadão Brasileiro torna-se uma obrigação, um dever e uma necessidade."

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Amigos: As Grandes Alegrias Nossas de Cada Dia!

Esta é a imagem feita pelo meu amigo HappyBlue em homenagem ao LuxSalus.

 image

E este é o selo da Campanha de Amizade, também me dado pelo HappyBlue.

 

Fiquei pensando no que escrever para descrever o que sinto e percebi que as palavras que coloquei como agradecimento no " quiosque azul " me representam muito bem, pois vieram do meu coração:

" Bom... por onde se começa a agradecer a gentileza e o carinho de amigos?

Com certeimageza, neste primeiro momento, elevando o pensamento a Deus e agradecendo a sua natureza que de tão perfeita, coloca pessoas tão especiais em nosso caminho, as quais mais do que prêmios, nos dão alegrias e o testemunho de que o amor e a bondade nos são inerentes e refletem através dos atos, embora virtuais, verdadeiras e valiosas amizades.

Grato meu amigo HappyBlue!

Que o teu caminho se faça sempre repleto de verdadeiros amigos assim  como você o É!"

 

domingo, 14 de setembro de 2008

Prêmio Dardos

image Daniela Figueiredo

Recebi hoje da Daniela - blog "Mundo Insano" , o selo do Prêmio Dardos como reconhecimento pelos esforço e valores transmitidos.

Grato minha querida amiga! Vou procurar manter a qualidade e melhorar cada vez mais, de forma a sempre ter pessoas como você no meu circulo de amigos.

Nas próximas horas, indico 15 blogs entre milhares, que receberão o selo em continuidade ao definido nas regras.

Premio Dardos

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Guerra Afetiva

Recebi por e_mail, do meu amigo José Claudio Carvalho, o texto abaixo. Como é exatamente o que estou pensando nesta manhã, demonstrando uma sincronicidade muito grande, o estou reproduzindo. Vale, e muito, meditar sobre o exposto!

Aonde quer que eu vá, estampa-se a indignação e o terror das pessoas, em virtude da violência que acua, sangra e mata.
No mundo sempre aconteceram muitas guerras, mas hoje gostaria de refletir sobre uma, em especial.
Uma guerra, não menos horrenda, que se dá bem ao alcance dos nossos olhos, dizimando crianças, adultos, idosos: a da inanição afetiva.
Assusta-me a constatação da economia que temos feito, no que se refere a partilhar o amor.
Inquieta-me perceber como ainda não sabemos dar amor, e muitas vezes sequer aprendemos a recebê-lo.
Penso que o amor é um exercício, sim.
Envolve aprendizagens e olhares que se originam, a partir do nosso próprio espelho.
Amar-nos, confere-nos a possibilidade de olhar o outro amorosamente.
Esta guerra da subnutrição afetiva mata silenciosamente.
Sem alardes, sem sangue à mostra, sem carnificinas ou corpos para serem contabilizados.
Uma guerra cuja arma química somos nós que fabricamos, criamos e mantemos.
Uma guerra que poderia ser contida e evitada apenas com a ternura de um olhar, de um sorriso, de um abraço ou simplesmente com uma palavra de carinho.
Uma guerra, que para ser debelada, não nos exige quaisquer recursos materiais e/ou financeiros.
É mesmo a falta de amor, que ao final de tudo, é a origem de todas as outras guerras que se espalham pelo mundo.
Bom seria se conseguíssemos também refletir sobre essas pequenas guerras que nos rodeiam e das quais somos artífices silenciosos.

Fernanda Guimarães

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Como se aprende a dividir as coisas sem perder a esportiva...

Há fatos que ocorrem conosco, que são divertidos. Há dias atrás recebi a informação que estaria recebendo uma camiseta de brinde do meu amigo Paulo Araujo - http://cineplaneta.blogspot.com .
Contente, comentei com minha esposa; E ela: - Oba!!! É minha! Vai para minha coleção!
E nem me deu oportunidade para dizer o que quer que fosse. Todas as camisetas que divulgam empresas, produtos, etc, que eu ganho, ela me toma, transforma em baby-look mantendo as caracteristicas originais e usa. Bom, a partir daí eu já não poderia mais usar: já imaginou eu com um modelito baby-look... nem morta!
Ontem recebi a camiseta (GG) e mostrei a ela que disse: - Puxa! Mas é muito grande...
E antes que eu começasse a sorrir, ela arrematou: - Pode deixar! Dá prá acertar direitinho...
Assim minha mulher ganhou uma nova baby-look; o Paulo vai ter seu blog sendo divulgado em um corpinho muito mais nobre e eu... fiquei chupando o dedo.

Isso me lembra um caso que ocorreu com dois colegas meus, ( vou chamá-los aqui de Japa, que era japonês e Dinho): Certa ocasião, os dois resolveram comprar algumas galinhas, doze no total, e elas ficaram na casa do Dinho que tinha quintal, galinheiro e espaço suficiente para a criação. Passaram algumas semanas de uma feliz sociedade galinácea, quando em uma manhã, Dinho chegou no escritório e foi logo falando: Puxa Japa! Você não sabe o que aconteceu! Não sei nem como te contar...
Japa, conhecendo o Dinho, só olhou prá ele e respondeu: - Não enrola! Conta logo!
- Putz Japa, roubaram todas as tuas galinhas nessa madrugada...
- Como “minhas galinhas” ?
- É! Alguém entrou no galinheiro e levou tuas seis galinhas...
- Como “minhas seis galinhas”? Como é que você sabe que eram as minhas? Por acaso elas tinham o olho puxadinho igual o meu...?
- É, mas as tuas eram diferentes mesmo...
Como não houve resposta minimamente lógica, a feliz sociedade encerrou por aí, sem chances de dividir as galinhas restantes, que “pertenciam” ao Dinho.
E vocês devem estar se perguntando: e daí, acabou a amizade entre eles? Não. Depois eles se associaram para comprar redes para pescar; O Dinho, semana após afirmou tê-las perdido em alto mar...

É assim que se aprende! Com muito bom humor, porquê senão dá guerra!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Para onde caminha a humanidade?

Não costumo mais assistir televisão ou ler jornais. O que normalmente faço é locar filmes e curtir!
Mas ontem, tive a infelicidade de escutar a noticia da morte de mais duas crianças, em um duplo assassinato provavelmente praticado por sua madrasta e por seu pai; isso estragou o resto da noite e hoje permaneço indisposto me perguntando: - O que está acontecendo com as pessoas?
Em todos os lugares, é sempre a mesma coisa: violência, críticas destrutivas, ataques gratuitos, etc; Aonde vamos parar? O que vivemos é realmente o caos? È a falência da instituição familiar e de todos os principios? Todos os livros religiosos, afirmam que o final dos tempos seria indicado por esses absurdos, mas será que nada podemos fazer? Ou será que, efetivamente, não passamos de bestas humanas?
Eu sempre entendi que evoluimos tecnológicamente, ou seja, criamos a roda, os carros, aviões... mas não evoluimos moralmente, permanecendo dentro da estrutura moral de séculos atrás!
Mas hoje paro para pensar que o que está ocorrendo, é mais grave que isso! Estamos liberando toda a nossa animalidade, que a cada dia que passa, torna-se mais e mais irracional, levando-nos a cometer essa sandices sem sequer pensar.
Muitos dirão: - O que são duas ou três crianças mortas, quando centenas morrem de fome diariamente?
São o indicativo que de corremos sério perigo! Nós, nossos filhos, netos, enfim, toda a sociedade. É o indicativo não apenas da desagregação, mas da destruição da sociedade.
Quando crianças morrem de fome, sabe-se que houveram seus pais e outros que de alguma forma tentaram suprir suas necessidades, mas quando são os pais que matam seus próprios filhos, então o sinal é de extremo risco: indica que não há mais amor...
Há muito mais a escrever, mas paro por aqui antes que a vida pare comigo!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Indivisível Mundo Novo! (Especial para Débora Martins)

O que posso escrever sobre um mundo que, embora virtual, tem uma vida muito intensa e própria?Surpreender a um só habitante que seja, desse mundo novo, não é coisa fácil, ainda que sejamos, todos nós, universos únicos, cujos pensamentos, idéias e vivências se diferenciam, não obstante um padrão comum de convivência.
Como universos únicos, somos resultantes de diversos fatores, entre os quais, podemos considerar como relevantes: nossa origem, ascendência, grau cultural, escolaridade, profissão.
Mas a esse grupo de fatores, devemos incluir outros que mais intrínsecamente nos dizem respeito e que, portanto, mais subjetivos e complexos são, visto que não há como quantificar nosso nível de stress, variação hormonal e por conseqüência, humor; nossa sensibilidade a fatos e condicionantes emocionais, sentimentais; etc, etc, etc...
Se podemos dizer que o microcosmos é igual ao macrocosmos, também nos cabe afirmar que o desiquilíbrio do nosso universo particular supera em muito a ordem naturalmente estabelecida para o universo como macrocosmos, e talvez aí, o contra-ponto do todo, a teoria do caos, devidamente instalada e orquestrada por nosotros.
Assim, por esses aspectos de “ordem” e “caos” que em realidade são opostos complementares, mostramos a indivisibilidade de tudo o que nos cerca, inclusos nós próprios neste e no mundo novo.

“A musica, mesmo sendo harmoniosa e de divina melodia, quando executada é reflexo do maestro que rege, embora a orquestra seja de perfeito instrumental no seu todo e afinada em suas partes.”

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Blogs... Entre a Adolescência e a Terceira Idade.

Acessando diversos Blogs, é possível observar a diversidade dos assuntos tratados e a capacidade de seus autores.

Na qualidade daquilo que é exposto, ou seja, dos textos e apresentações, também há variações é obvio, mas nota-se uma busca pela diferenciação, muito provavelmente em função da quantidade de blogs à disposição dos internautas.

Alguns são pessoais, outros superficiais pois se limitam a transcrever/reproduzir notas e notícias sem que seus autores se preocupem com a qualidade a apresentar.

Mas há uma grande quantidade de blogs que possuem uma excelente qualidade, seja no conteúdo, estrutura ou concepção geral.

A facilidade para discorrer sobre os mais variados assuntos, seja sobre: politica, artes, sexo, filosofia, relacionamentos, encanta a qualquer um, tornando difícil a navegação pois o tempo torna-se menor do que já o é.

Seus autores, situados entre a adolescência e a terceira idade, demonstram condições de análise, síntese e coerência que povoam nossos momentos de um prazer muito consistente.

Faz pensar na riqueza interior que essas pessoas possuem e conosco dividem, assim como, na riqueza que outra grande parcela dessa sociedade, milhões de vezes maior, também possui mas são impedidos de utilizarem porque não aprenderam como, ou melhor dizendo, sequer sabem que têm.

Este é o principal fato que nos manterá presos a condição de terceiro mundo por muitos anos ainda!

Eu sinto muito por tudo que estamos perdendo...

MULHER!

Mulher!

Se o sol brilha para todos. . .
É você que ilumina os meus dias!
Se as estrelas no firmamento indicam a todos, os rumos a seguir. . .
É você o farol da minha existência!
Se as águas saciam a sede de muitos. . .
É você que sacia a minha sede de amar!

Mulher!

Amor em flor!
Razão do meu ser. . .
Sonho do meu coração!
É você no recôndito do meu mais profundo sentimento que faz pulsar a vida!
É você! Só você, que se fez minha
Para que minha se tornasse a vida!
E na vida, eu nascesse e renascesse infinitamente
E para sempre vivesse você como o mais eterno amor!

Te amo. . .
Como o sol ama lua!
Como o mar ama a terra!
Como a natureza ama a vida!

Paulo Pinto Pereira

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Um Pouco de Poesia

Transcrevo abaixo, uma das poesias inclusas no livro “Meninas dos Olhos”, publicado pela Ferrari Editora e Artes Gráficas, lançado a poucos dias e que tem por autor, meu querido amigo, o poeta Enio Pypcak.


NAVEGAR

Naveguei por entre teus traços
(suaves, curvos,...às vezes, devassos).
E, de repente, perdido de amor e de paixão,
Restou-me, de mim, quase nada
(e eu, antes triste, só,... descalço).

Que força trazes nos braços...
... elos, correntes, fortes laços?!

Fiz-me, menino!
Seria destino?...
Ou desejo louco de amar?!

Antes pequenino,
senti-me, então, gigante a flutuar.

Sim, eu quero navegar
mesmo que a tempestade
insista em me desaconselhar.

Não sou, nem nunca fui capitão,
talvez, um “louco” pirata a delirar no mar...
... no mar feito de curvas
(lindas, belas, perigosas)
que insistem em me desafiar.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PÁTRIA MADRASTA VIL

Recebi por e_mail. Não há como não postar, não discutir, não chorar!
Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos... Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'. A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mulheres - Um Misto de Amor,Ternura e Coragem!

Hoje, conversando com uma amiga muito querida a respeito da saúde dela, fiquei a pensar sobre quem são realmente esses seres, algumas vezes doces e maravilhosas e outras, explosivas e... maquiavélicas, capazes de destruir sem arrependimento.

Praticamente toda a minha vida foi ao lado delas; primeiro com minhas irmãs, mais novas que eu: enchiam a casa de amigas e juntos iamos passear, a bailes, festas, etc. Após os dezoito, fui morar na casa da minha tia que era universitária e novamente, lá estava o apartamento cheio de mulheres. Sem considerar as namoradas e as paixões, casei aos vinte e quatro e continuo casado até hoje; lá se vão 30 anos! Mas continuo apaixonado por elas! O que mais me atraí são os olhos, que muitas vezes me permitem ver em profundidade de tão expressivos que são; em outras ocasiões se apresentam enigmáticos, não permitindo sequer imaginar o que ocorre por dentro do coração daquele maravilhoso ser...

É! Eu disse maravilhoso ser! Não consigo ver uma mulher de outra maneira. A sua delicadeza, presença, charme e humor extremamente volúvel, se fazem constantes dentro de uma completa inconstância de ser: em segundos, o mais lindo dos dias adquire um aspecto incrivelmente tempestuoso...

E na verdade, idade não conta na rapida descrição que eu fiz: ela pode ter três, treze, trinta ou setenta; o comportamento terá as mesmas variações, o mesmo charme, a mesma ternura, delicadeza e o mesmo e inconstante humor!

Mas parando com os devaneios, existe o aspecto mais triste, e ao mesmo tempo, exatamente aquele que demonstra a coragem e uma grande  vontade de viver: a minha querida amiga, como tantas outras mulheres, teve câncer em uma das mamas e se viu obrigada a retirar uma parte e também parte dos ganglios linfáticos; então veio a quimioterapia,  os problemas hormonais, a queda dos cabelos, etc.   Mas o tratamento e seus efeitos colaterais devem continuar até cinco anos após; pelo menos neste caso...

Enfim, não me coube conversar em detalhes, pois enquanto ela me falava a respeito, eu olhava seus lindos olhos azuis e a admirava pela vontade não só de viver, mas de bem viver!

Então, que se agradeça a Deus, porque elas são nossas mães, nossas irmãs, nossas esposas, nossas filhas, nossas amigas; porque elas são maravilhosas e principalmente, porque elas estão conosco.

Abraços!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

No Vazio da Minha Solidão

De onde vem, neste mundo, tanta solidão?

Cercado, me sinto sozinho...

Amigos que vem, amigos que vão...

É:  "Oi, como vai?", "Que bom ver você", "Meu querido, que alegria"...  E ainda assim, olhos nos olhos nos dizemos: Meu Deus, que dor! Que solidão!

Perdido no vazio de mim mesmo, busco o alento de uma pequena alegria... o sorriso para viver mais um dia!

Mas qual, onde acho tal luz? Onde encontro a minha paz...

No vazio me debato... não quero tanta solidão!

Na solidão não mais me acho, pois no vazio desencontrei do meu caminho e não sinto mais, o bater do meu coração!

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É interessante o sentimento de vazio que surge mesmo quando estamos em meio a uma multidão.

Pode ser uma festividade, reunião, enfim, qualquer que seja o evento, ainda assim, com toda essa movimentação de pessoas de diversas  culturas e costumes,  nos sentimos sós.

Em  verdade, temos um universo pelo qual nos responsabilizamos que é o nosso corpo físico. Esse nosso universo demanda  ações que exigem muito de nós e que, na grande maioria das vezes entorpecem nossas lembranças, fazendo-nos esquecer muito do conhecimento e experiências que já tivemos e que poderiam eliminar essa sensação de vazio.

Coajuvante dessa situação, o mundo que nos cerca contribuí com significativas questões materiais que acrescentam mais e mais responsabilidades, ambições e uma desmedida necessidade de futilidades.

Mas... para que? Será que tudo isso poderá suprir o que nos é necessário para não mais nos sentirmos vazios? Não creio! Sempre haverá o momento em que, mesmo aquilo que para nós se faz novo, nos entediará, motivandono-nos a buscar outros superfluos cujo interesse também não nos satisfará por muito tempo.

Somente quando entendermos que aquilo que temos nos é suficiente; quando agradecermos pela boa saúde e pelas alegrias que nossa família, parentes e amigos nos proporcionam, só então é que poderemos nos sentir completos, pois independentes seremos auto-suficientes; emocionalmente auto-suficientes!

Abraços!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Caminho de Lugar Algum!

Muitas vezes caminhamos sem destino, como se quisessemos estar perdidos, sem destino, sem razão de ser...

Isto não é somente um fato; é uma condicionante que acaba por dispersar nosso Eu! Quando digo "nosso Eu", me refiro à nossa essência, nosso espirito ou fator espiritual, como queiram. Vemos à distância, coisas que embora sejam superficiais, nos impelem a permanecermos agarramos a elas como se fossem nossa tábua de salvação, nossa verdade última. É como se caminhassemos em linha reta por uma estrada florida e muito estreita e que tivesse em suas laterais, lodo!

Seguimos andando por essa estrada olhando somente para as flores, sem querermos ver  aquilo que deixamos para trás, e isto porque não queremos nos dar conta  do lodo que margeia ambos os lados, o qual veremos obrigatóriamente quando nos voltarmos para olhar. Queremos permanecer alheios aos problemas que nos cercam e incomodam, sem entendermos que ao mesmo tempo estamos deixando toda uma vida repleta de sentimentos e emoções; uma vida verdadeira.

Simplesmente seguimos em frente, fingindo não sentir o mal cheiro exalado pelo lodo, sem considerarmos que quando chegarmos no outro extremo dessa estrada, o que alí encontraremos será o reflexo daquilo que deixamos para trás e nos recusamos a voltar a olhar...

O agravante será a frustração de não ter tentado de todas as maneiras, viver, independente de qualquer problema, de qualquer condição ...

E mais uma vez, o vazio se fará presente e a caminho de lugar algum retornaremos!

sábado, 16 de agosto de 2008

Lesões Por Esforços Repetitivos

Lesões por Esforços Repetitivos: qual a origem, de fato?




De acordo com as pesquisas realizadas, há indícios da existência da L.E.R. desde 1700, como sendo a doença dos Escribas e Notórios; em 1920, apareceu como a doença dasTecelãs e em 1965 como a doença das Lavadeiras. A partir de 1980, surgiu a L.E.R. como sendo a doença dos digitadores.

Hoje, qualquer pessoa que faça uso de movimentos repetitivos, pode se tornar vítima deste mal; no entanto, os mais atingidos são digitadores, caixas de banco e supermercado, trabalhadores de linha de montagem, músicos, bailarinos, pintores, atletas que praticam vôlei, tênis, natação e profissionais liberais como dentistas e arquitetos, entre outros.

As lesões mais freqüentes são: as tenossinovites, tendinites, epicondilites, bursites, etc.

Alguns sintomas:

  • Sensação de amortecimento nas mãos e nos antebraços;
  • Cansaço nos ombros e braços;
  • Dor nos tendões dos pulsos, coluna cervical e escapula e na região lombar;
  • Edemas em casos mais graves.

Entre as causas, estão relacionadas:

  • Postura inadequada:
  • Excesso ou falta de exercícios físicos;
  • Repetitividade de movimentos.

O descrito acima é matéria comum em reportagens, matérias, livros, etc e, a partir daqui, expresso a minha opinião baseada na vivência de atividades como Técnico de Segurança do Trabalho e, principalmente, como Terapeuta Naturalista, focado na Medicina Tradicional Chinesa.

Como base para o que aqui coloco, explico a origem desse entendimento: - em 1980 realizei a seguinte experiência: adquiri quarenta escargots sendo todos pertencentes à mesma origem e postura; criei dois ambientes, lado a lado, no mesmo espaço, sendo um inserido dentro de um campo eletromagnético formado a partir de corrente contínua e outro, a contra-prova, em um ambiente natural. Como resultado final, obtive o seguinte: os escargots inseridos no campo eletromagnético, ficaram maiores, mais saudáveis e não procriaram; a ração utilizada, rapidamente embolorou. Os que ficaram em ambiente natural, ficaram menores, procriaram e a ração, que era a mesma, não embolorou.

A partir dessa experiência, comecei a estudar a Medicina Tradicional Chinesa e as implicações que os campos eletromagnéticos exercem sobre a nossa estrutura e concluí que, se somos seres cuja composição básica é eletromagnética, portadores de dupla polaridade (positiva e negativa) e vivemos, literalmente, dentro de outro campo eletromagnético, só que formado a partir de corrente alternada, criamos diferenças de potencial que geram excessos energéticos, principalmente em nossas articulações e que acabam por obstaculizar nosso sistema de canais de energia gerando dores, amortecimento, cansaço, enfim, L.E.R.

Portanto, para minimizar/eliminar o problema e melhorar a sua qualidade de vida, além do que já é usual como: micrar 50 minutos e descansar 10, fazer alongamento, buscar a reeducação postural, o equilíbrio nos exercícios físicos e a redução da repetitividade nas atividades, entre outras ações, é recomendado adotar outras providências que são indispensáveis: use roupas de algodão a maior parte do tempo e diariamente caminhe descalço na grama, terra, nem que seja só por alguns minutos (descalço sobre cimento,lajota, etc, é prejudicial).

Saúde!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ciúmes

Em um relacionamento entre duas pessoas, como definí-lo?

“Sentimento natural e instintivo, marcado pelo medo real ou não, de perder a pessoa amada, estando relacionado ainda, à falta de confiança na pessoa amada ou em si próprio.”

É natural por que é inerente a todas as pessoas e é instintivo porque , desde o inicio da nossa caminhada temos que lutar pelo que queremos, inclusive por aqueles que gostariamos que permanecessem ao nosso lado.

A música composta pelo Peninha e interpretada pelo Caetano, de modo muito simples e perfeito, o exemplifica:



Sozinho
Caetano Veloso
Composição: Peninha

Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Quando a gente gosta  É claro que a gente cuida  -  pois aquela pessoa faz eu me sentir bem, feliz, amado, importante e portanto, útil como ser humano.
Se alguém dela, ou ela de alguém se aproximar, instintivamente me coloco na defensiva para proteger o que me é importante.
Por outro lado, se a pessoa amada não sente ciúmes, é porque ela está muito segura dos meus sentimentos ou é porque para ela não faz diferença e isso me faz mal, me faz sentir desprezado...
Assim, se o ciúme quando exacerbado é prejudicial, quando não existe também o é, talvez mais ainda!
No final, somos o que somos e não o que gostariamos de ser!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O VÔO DA ÁGUIA


Olho de cima, como se fosse uma águia em pleno vôo;
A aridez da planície com pouca vegetação, reflete o brilho do sol.
A sensação de liberdade é extrema e por isso mesmo, grande é o sentimento de solidão.
O plano de vôo se configura pelo que ocorre no momento; ele mostra o que de mais agudo reverbera em meu interior: um grito, embora silencioso, ecoa no espaço e se faz ensurdecedor.
Atordoado, olho para baixo; a distância, a altura, não se fazem intimidadoras pois o medo é nulo dada à indiferença que ora me permeia.
Planando, sinto o vento que bate na face, como a lembrar-me de onde estou: não piso o chão; estou seguro tão somente por pequenas moléculas de ar que me sustentam no espaço aberto.
Desvio o olhar da extensa planície e olho à frente; ao longe, o horizonte está sempre a frente; por mais que eu tente me aproximar, ele continua distante; na proporção que avanço, ele se afasta...
Ainda indiferente, olho acima e uma luz intensa me cega, lágrimas umidecem minhas pálpebras; por um momento perco meu direcionamento e confuso me debato e então penso: e agora? Que faço? O espaço gira ao meu redor e sem rumo, com o coração batendo rapidamente, fecho os olhos; o silencio se faz agora, verdadeiramente presente e ainda de olhos fechados começo a ver uma luz que aos poucos vai crescendo e se aproximando; vou aos pouco enxergando: cores e matizes diferenciados começam a aparecer; formas incomuns e de singular beleza, agora surgem; à frente, no horizonte, o crepúsculo inicia: é o ocaso da alma, preparando o novo renascer.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Memórias de Vidas II

2. Escolhas

Constatações de fatos ou situações ocorridas em nossa vida, ou ainda que estabelecem a necessidade de reflexão acerca desta ou daquela condição, ainda que em formação, de certa forma nos mostram as escolhas que fizemos. Algumas foram boas, enquanto outras, as enxergamos de outro modo, não tão positivo. Esclareça-se apenas que nós não as vimos positivamente, o que não implica na inexistência das probabilidades positivas inerentes àquele acontecimento, ou seja: tudo nesta vida, por pior que seja, pode apresentar aspectos construtivos, que nos façam crescer e, isto, em hipótese alguma deve ser desconsiderado, principalmente porque foi gerado unicamente a partir da escolha que fizemos.
Em relação a escolhas que fazemos, algumas, aparentemente não mudam em nada o nosso cotidiano, mas há outras, mesmo sem poderem ser classificadas como sérias ou graves, cujas consequências estarão inclusas pelo resto da vida, afetando, inclusive, aqueles que nos são próximos. Embora aspectos positivos possam daí advir, é minha opinião que é melhor parar e pensar bem... Só tem um pequeno problema: 95% do tempo que dispomos é destinado a ESCOLHAS! O que fazer então?
Deixa a vida me levar, Vida leva eu...
E lá vem você de novo me questionando: - O que é que tem isso? Bom, eu estava pensando sobre o contido no post anterior: “Constatações”, visto que “eu me construí” e muitas vezes “me deixei moldar” e por fim, “me engessei”. Assim, para me sentir liberto, preciso obrigatoriamente “me desconstruir”!
Como é que se faz isso? Simples: aplica engenharia reversa! Huahuahuahuahua...
Sorria! a vida nos permite!
Deixando as brincadeiras de lado, o que chamamos de personalidade e construímos ao longo da vida, realmente não é simples, não! É um emaranhado de conceitos e sentimentos “deitado” em um padrão denominado lógico que está, em minha opinião, longe de ser natural.
A medida que o adulto vai sendo construído, fica mais difícil, mas muito mais difícil mesmo, achar sua, por assim dizer: essência! Então, vamos lá, desconstruindo toda essa cosa loca que somos yo e tu!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Memórias de Vidas


1. Constatações

É muito difícil você se expor, mas há fatos que nos trazem informações que nos mostram todo um caminho percorrido e de onde podem ser retirados muitos exemplos que podem nos ajudar profundamente.
Vivemos perdidos, sem saber o que ou como fazer muitas coisas; como reagir a diversas situações que nos caem sobre a cabeça, desnorteando-nos. Nesses momentos você para e se pergunta: - Mas o porquê disso tudo? O que foi que fiz? Por que as pessoas são assim?
Para todas essa perguntas existem respostas! Respostas concretas e com fundamento.
Como descobri-las? Basta olhar para dentro de nós mesmos; está tudo alí, da menor à maior ação e todas elas respondem ao que é hoje, a nossa vida. Logicamente que isso é como um imenso quebra-cabeças, pois que para nós, devido às nossas deficiências não conseguimos juntar todas as peças ao mesmo tempo.
Bom, isto é matéria fácil... rsrsrs! Não, infelizmente não é! Precisamos entrar em nosso eu interior e tirar as teias, o pó, a sujeira que lá está, para, somente após pensarmos em como reordenaremos tudo! Reordenaremos? Exatamente! Há tempos atrás, já fomos organizados em termos de sentimentos; quando crianças, tudo era simples e nossas emoções e sentimentos equilibrados: com um sorriso, expressavamos a nossa momentânea verdade. A tristeza, o descontentamento, desapareciam rapidamente, substituídos por repentinas alegrias. Bons tempos aqueles, como é costume afirmar! Mas, a medida que vamos crescendo, começamos a complicar a vida. O interesse por amigos e os relacionamentos com pessoas do sexo oposto nos levam a desestruturar nossa personalidade de modo a adequá-la a esses terceiros; e isto ocorre com todos, em maior ou menor grau, dependendo tão somente da insegurança que é inerente à adolescência.
Assim, o tempo vai passando e começamos a nos adaptar às novas realidades que criamos. Dessas adaptações decorrem as transformações que acabam por engessar o nosso comportamento social e afetivo, os quais com o avanço da idade vão sendo trabalhados, cada vez mais superficialmente, até que por alguma motivação externa, normalmente de carater afetivo, nos obrigamos a limpar “nossa casa”, retirando as teias e sujeiras alí existentes.
Você até pode dizer: “Eu? Eu não tenho sujeira nenhuma! Sou jovem!” E eu, vou te responder: huahuahuahua... Você é que pensa! Desde que você nasceu, já assimilou inúmeras informações dadas por todas aquelas pessoas que te cercam, seja em casa, na escola, na rua e por aí afora. Agora, se você olhar como eu, então são milhares de anos e inúmeras vidas como bagagem que trazemos e que nos apresentam como somos hoje!
Duvida? Por quê? Melhor pensar antes de responder...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sentimentos Cristalizados


Você deve estar se perguntando o que me dá a certeza para afirmar que: o sentimento de ódio cristalizará nessa freqüência e assim permanecerá em nossa estrutura energética, só podendo ser trabalhado em nossa próxima encarnação, desde que assim programado ?

Bom, para entrar no mérito, parto do princípio que você crê em reencarnação e por conseqüência, vidas passadas, futuras e em outras dimensões... ou pelo menos está curioso(a) a respeito. Então, vamos lá: como afirmei na postagem É a Vida, vim de um planeta distante, passei mais de uma vez pelo Egito, Pérsia, Russia, China, França, Estados Unidos e Brasil, isto sem considerar outros dos quais não me recordo. Uma das vivências que mais tem me marcado na presente vida é a da França do século XVIII, entre os anos de 1740 e 1750 – contarei a história em outra oportunidade – me lembro que na época eu era uma pessoa ciumenta, prepotente, orgulhosa, arrogante e, surpresa: passados 260 anos descobri que eu continuava igualzinho, sem tirar nem por. Ou seja, embora possamos crescer e evoluir em outras dimensões de vida, lá não podemos consertar ou readequar nossos sentimentos e emoções que foram adquiridos em vivências anteriores; isto só pode ser realizado aqui na terra ou em planetas semelhantes, quando encarnados.

Então????

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O que aprendemos e levamos conosco desta vida?

O que aprendemos e levamos conosco, de verdade?

Levamos a experiência do aprendizado da vida; o entendimento da diferença entre alegria e tristeza, amor e ódio, vida e morte...  E existem diferenças entre esses sentimentos/emoções ou acontecimentos?

Não! Na verdade não existem diferenças visto que, são sentimentos/emoções ou acontecimentos complentares; são as extremidades de uma mesma coisa; em nosso mundo de terceira dimensão e dupla polaridade, só reconhecemos algo pelo seu oposto complementar: ou seja, sem a maldade não entenderiamos a bondade, sem o ódio não entenderiamos o amor; sem a escuridão não entenderiamos a  claridade, etc.

Mas, voltando ao principal, inúmeros são os conflitos, principalmente aqueles que ocorrem em nossa intimidade e deles, muitas são as emoções e os sentimentos gerados, os quais, várias vezes nos induzem ao erro e ao sofrimento. Exemplo: nos apaixonamos por uma pessoa – mais uma adenda: a paixão é resultante de nossa carência energética, ou seja, há uma lacuna em nossa personalidade que necessita de um tipo de energia, fornecida por aquela pessoa e este será o motivo de nossa paixão, que existirá até o momento em que tenhamos suprido a nossa necessidade daquele tipo de energia -  e a partir da assimilação energética tomamos  decisões e realizamos alterações em nossa vida, que a modificarão profundamente. Se carência de energia daquela parceira for suprida primeiro e ela não tiver encontrado outros motivos que a levem a permanecer conosco, ela nos deixará e então,  ainda carentes, gradativamente passaremos pela desilusão, indiferença e chegaremos ao oposto complementar: o ódio, visto que a energia daquela pessoa ainda nos é necessária. Se conseguirmos alguém que nos dê a mesma energia, poderemos substituir a carencia anterior, podendo, se usarmos de nossa cultura e conhecimento, chegar ao amor; senão, o sentimento de ódio cristalizará nessa freqüência e assim permanecerá, crescendo ou diminuindo, na medida em que aprendermos a trabalhá-lo. Se o mesmo permanecer até nossa morte, continuará fazendo parte de nossa estrutura energética, só podendo ser trabalhado em nossa próxima encarnação, desde que assim programado.

Interessante, não acha? Mas essa é a minha opinião! E a sua?